Com o título “Sorte e Fé!”, eis artigo de Ernesto Antunes, consultor empresarial do Sebrae e Senai.
Após ser questionado, em uma roda de amigos, sobre sorte, emiti minha opinião acerca do tema: a palavra sorte nunca deve caminhar sozinha em uma grande trajetória, pois ela advém de uma série de fatores que a complementam ou fazem-na ser alcançada, principalmente em relação às benesses que a vida nos oferece, em diversos campos.
Examinando essa questão pelo lado profissional, sempre imagino que, para alcançar o topo ou o sucesso, nem sempre ou somente a sorte pode ajudar. Para tanto, precisamos de uma série de fatores que nos levem a atingi-lo.
Uma psicóloga que atua na área coorporativa, recentemente afirmou que a fé raciocinada tem uma ligação direta com a sorte e que esse encontro entre ambas pode ajudar na realização dos sonhos e objetivos de vida.
Alguns autores, especialistas no assunto, dizem que quem tem fé não precisa de sorte e sim de uma boa dose de confiança. Lembrei-me do jargão lançado na pandemia, como o insosso “Vai dar certo”, do qual não comunguei, pois cheguei à conclusão de que, se não fizermos nossa parte, o universo não nos ajudará e tudo virará uma ilusão fantasiosa.
Nos diversos treinamentos motivacionais que realizamos, apresentamos exemplos práticos de que não adianta ficar apenas esperando que a sorte chegue. Ela procura as pessoas que buscam, com determinação e esforço, prosperar. Tenho por característica apreciar e valorizar pessoas de sucesso e que realizaram sua missão de vida, desde Jesus Cristo aos líderes atuais, os quais trilharam uma trajetória em que a fé e a confiança de que seu sucesso seria alcançado, não esperando apenas pela sorte, mas fazendo uso de estratégias vencedores, nas quais pudessem ter seguidores, tomando por base os feitos realizados e os exemplos colocados em prática.
Durante um curso motivacional que ministrei no SENAC, ao ser indagado sobre qual seria o papel da sorte na vida das pessoas, afirmei que se estivermos no “lugar certo e na hora certa” para assumirmos uma responsabilidade maior e estarmos preparados, evidentemente virá o casamento do encontro do cabedal adquirido com a oportunidade que surgiu. Costumo afirmar que para obtermos o sucesso desejado, precisamos também “cavar” as oportunidades que a vida nos oferece ou estaremos sempre reclamando da sorte ou do azar.
No próprio relacionamento amoroso, o encontro de duas pessoas não se dá apenas pela sorte, mas pelo somatório de predicados, tais como entendimento, sensibilidade, amizade e por que não dizer, paixão, tendo a sorte como um pano de fundo e sendo apenas uma consequência do comprometimento dos envolvidos nesse negócio chamado existência. Há uma passagem bíblica, da qual também precisamos, que diz: “Deus restaura a sorte e reaviva nossos sonhos”. Que assim seja!
*Ernesto Antunes
Consultor empresarial do Sebrae e Senai.
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Excelente Artigo!!
Antes de tudo, FÉ.