“300 mil assassinatos em Gaza: o holocausto palestino e a cumplicidade mundial” – Por João Alfredo Telles de Melo

João Alfredo é advogado, professor, titular do Idace e ex-deputado federal pelo PT.

Com o título “300 mil assassinatos em Gaza: o holocausto palestino e a cumplicidade mundial”, eis artigo de João Alfredo Telles Melo, advogado e professor, atualmente superintendente do Instituto do Desenvolvimento Agrário do Ceará (IDACE). “É o caso de se perguntar: e se essas cidades palestinas destruídas, arrasadas, se localizassem na Europa ou nos EUA? E se essas centenas de milhares de corpos tivessem cabelos loiros e olhos azuis? Será que o mundo seria tão INDIFERENTE como é com os árabes palestinos?”, indaga o articulista.

Confira:

300 MIL SERES HUMANOS ASSASSINADOS! O alerta é da advogada Francesca Albanese, relatora das Nações Unidas, a partir de dados do próprio Estado (genocida) de Israel, acerca da diminuição da população palestina na Faixa de Gaza, após o início da limpeza étnica, iniciada em outubro de 2023.

Não são 55 mil, nem 60 mil (e já seriam muitos!); são, repito, 300.000 palestinos (a maioria composta de mulheres e crianças) e não acontece NADA, além de meras declarações verbais de condenação por parte de líderes mundiais.

Abram-se aqui parênteses para dizer que, se governos não agem, no mundo todo explodem manifestações de solidariedade por parte da sociedade civil (além de passeatas imensas nas grandes cidades, tivemos as importantes Flotilha da Liberdade e Marcha Mundial para Gaza).

É o caso de se perguntar: e se essas cidades palestinas destruídas, arrasadas, se localizassem na Europa ou nos EUA? E se essas centenas de milhares de corpos tivessem cabelos loiros e olhos azuis? Será que o mundo seria tão INDIFERENTE como é com os árabes palestinos?

Existe algo mais CRUEL que submeter uma população à fome e à sede durante mais de 2 meses e, quando a “ajuda” chega, matar aqueles seres humanos famélicos que estão na fila da comida?

Existe COVARDIA maior que assassinar e mutilar crianças inocentes, inclusive recém nascidas, e mulheres grávidas, por bombas e mísseis, retenção de alimentos e de remédios?

Existe algo mais REVOLTANTE que destruir casas, escolas, hospitais e toda a infraestrutura e retirar completamente a esperança de vida de quase 2 milhões de pessoas?

Existe algo mais DESUMANO do que despejar, seguidamente por quase dois anos, toneladas de bombas e mísseis por sobre casas e barracas de lonas, fazendo pessoas morrerem pulverizadas ou incendiadas, submetendo-as a um SOFRIMENTO indizível antes de falecerem?

Pois é isso que acontece há 1 ano e 9 meses na Faixa de Gaza, realizado por um psicopata nazista, que é Netanyahuu, com o apoio dos EUA e da Europa, e sob a cumplicidade e o silêncio de quase o mundo todo.

E pior: esse psicopata nazi-sionista – que tem um mandado de prisão por Genocídio, expedido pelo Tribunal Penal Internacional – é tratado como um estadista pela Globo e outros canais da mídia corporativa, quando deveria estar na cadeia respondendo por seus crimes horrendos.

E o nosso governo federal – que, apesar das declarações vigorosas de Lula, tem uma politica diplomática frouxa e conivente – normaliza todo esse horror, ao continuar mantendo relações diplomáticas e comerciais com um estado que já nasceu sob o signo da violência, do racismo e do roubo de terras e, ao longo de quase 80 anos, perpetra uma política racista e supremacista contra a população originária, que vive secularmente naquele território.

Depois, se perguntam por que esse Hitler de nossos dias não pára. Não pára porque recebe armas, petróleo, apoio e reconhecimento internacional.

Netanyahu não pára porque governos cúmplices e/ou covardes não têm coragem de fazer com Israel o que foi feito para derrotar o apartheid na África do Sul: isolamento internacional, boicote, desinvestimento e sanções.

Até quando assistiremos impotentes o extermínio de um povo?

Até quando?

*João Alfredo Telles Melo

Advogado e professor, atualmente é superintendente do  Instituto de Desenvolvimento Agrário do Ceará (IDACE).

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Respostas de 2

  1. O antissemitismo de João Alfredo é escandaloso. Seu texto transborda má-fé e desinformação, apresentando dados falsos e uma retórica alarmista que revela o maniqueísmo típico de uma esquerda primitiva, marcada por uma espécie de esquizofrenia ideológica.
    Convenientemente, João Alfredo omitiu que o grupo terrorista Hamas invadiu Israel no dia 7 de outubro de 2023, durante o feriado judaico de Simchat Torá, e que aproximadamente 1.200 pessoas foram brutalmente assassinadas, a maioria civis — incluindo mulheres grávidas, crianças e idosos. Muitos foram mortos dentro de suas casas ou em um festival de música ao ar livre, alvos indefesos de uma barbárie cuidadosamente orquestrada.
    Além do massacre, o Hamas — financiado pela ditadura teocrática do Irã e defendido histericamente por setores da esquerda lulopetista — sequestrou 251 pessoas, entre israelenses e estrangeiros, levando-as à Faixa de Gaza. Um número significativo desses reféns foi executado de forma fria e covarde, enquanto outros ainda seguem desaparecidos ou sob condições desumanas.
    O solidário João Alfredo também “esqueceu” de mencionar que esses assassinatos e sequestros foram filmados e divulgados com orgulho pelos próprios terroristas, como troféus macabros. Esse ataque representou a maior matança de civis judeus desde o Holocausto e obrigou Israel a responder com força militar, como qualquer Estado soberano faria diante de uma agressão dessa magnitude.
    Mas a omissão de fatos essenciais e a inversão moral do agressor e da vítima não são um caso isolado: fazem parte de uma regressão cognitiva generalizada da esquerda brasileira, em que o fanatismo ideológico suplanta por completo a razão, a decência e qualquer vestígio de honestidade intelectual.

  2. Ele não computa o massacre que o Hamas faz há muito tempo, matando aos poucos.

    Da mesma forma ele fica calado com os desvios de recursos públicos aqui no Brasil que causam a morte de milhares pela falta desses recursos em SANEAMENTO e SAÚDE.

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