Com homenagem ao ator cearense Gero Camilo, o 34º Cine Ceará encerrará nesta sexta-feira sua programação com premiação e exibição especial de “Baby”, de Marcelo Caetano. A partir das 19h30, no Cineteatro São Luiz, com acesso gratuito.
Foram sete dias, com exibição de 16 longas-metragens e 32 curtas. Além do anúncio dos vencedores das mostras Competitiva Ibero-americana de Longa-metragem, Competitiva Brasileira de Curta-metragem e Olhar do Ceará, a noite será marcada pela homenagem a Gero Camilo, que será agraciado com o Troféu Eusélio Oliveira, entregue pelo compositor Fausto Nilo.
Gero Camilo
Com uma carreira artística iniciada no teatro em 1990, o cearense Gero Camilo é ator, cantor, compositor, diretor, dramaturgo e poeta. No cinema estreou em 2000 no longa “Cronicamente Inviável”, de Sérgio Bianchi. Já no ano seguinte alcançou projeção no cinema com atuações em “Abril Despedaçado”, de Walter Sales, “Bicho de Sete Cabeças”, de Laís Bodanzky (Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Brasília e no Cine PE), e “Domésticas”, de Nando Olival e Fernando Meirelles. Nos anos seguintes atuou em “Cidade de Deus”, “Madame Satã”, “Narradores de Javé” (Melhor Ator Coadjuvante no Cine PE) e “Carandiru”. Em “Mussum, o Filmis”, de Silvio Guindane, interpretou o conterrâneo Renato Aragão, como Didi.
A exibição especial de “Baby”
“Baby”, de Marcelo Caetano, estreou mundialmente na 63ª Semana da Crítica do Festival de Cannes, onde Ricardo Teodoro, um dos protagonistas do filme, venceu o prêmio de Melhor Ator Revelação. O longa foi recém premiado nos Estados Unidos como Melhor Filme Internacional no NewFest, festival anual de cinema LGBTQIA+ sediado em Nova York, e Melhor Filme no OUTshine LGBTQIA+ Film Festival, em Miami. O filme também conquistou quatro prêmios no Festival do Rio deste ano: Melhor Filme (junto com “Malu”), Melhor Ator (João Pedro Mariano), Melhor Direção de Arte e Prêmio Especial do Júri; foi destaque em Lima (Melhor Filme LGBTQIA+ e Gio de Melhor Atuação para Ricardo Teodoro) e em San Sebastiàn (Sebastiane Latino, concedido ao melhor filme queer latino do ano); além de ter conquistado o prêmio de Melhor Filme no Festival de Biarritz, na França. Ainda em novembro, “Baby” estará em mais de 10 outros festivais internacionais, como no World Film Festival of Bangkok Official, na Tailândia, Festival FILMAR, na Suíça, e Chéries-Chéris, na França.
A narrativa acompanha a intensa relação entre o jovem Wellington/Baby (João Pedro Mariano), que foi abandonado pelos pais, e o garoto de programa Ronaldo (Ricardo Teodoro). “Baby” é uma produção da Cup Filmes, Desbun Filmes e Plateau Produções, em coprodução com a Spcine, Telecine, Canal Brasil e Vitrine Filmes, que também assina a distribuição.
SERVIÇO
*Acesso gratuito. Ingressos no Sympla.