O caso da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek vai ser reaberto. A decisão foi tomada pela Comissão Nacional de Mortos e Desaparcidos que vai ser reinstalada, em breve, em Brasília.
“O caso vai ser reaberto, a partir do surgimento de novos documentos. Tudo levando a evidências de que não foi mero acidente, mas um assassinato planejado”, afirmam fontes da comissão.
Nebuloso
Em 22/8/1976, por volta das 18:30 horas, JK viajava pela rodovia Presidente Dutra. No sentido São Paulo-Rio. Estava já em Rezende (RJ). Em um Chevrolet Opala dirigido por seu motorista, Geraldo Ribeiro. Estima-se que trafegavam por volta dos 90/100 kms/p/hora. Segundo Daniel Bezerra de Albuquerque Filho, 16 anos na época, que estava com o tio em caminhão superado pelo veículo de JK, por eles passou um Opala a mil… Esse Opala saiu da faixa direita para a da esquerda, na tentativa de ultrapassar dois caminhões à sua frente. Pouco depois, na altura do Km 165, a lateral esquerda do Opala colidiu com a lateral direita de um ônibus da Viação Cometa. Derivou para a esquerda, num ângulo de 30 graus em relação ao eixo longitudinal da estrada. E invadiu a pista no sentido contrário. O fato foi confirmado por Paulo Oliver e mais dois outros passageiros desse ônibus. (Trecho de artigo de José Paulo Cavalcanti Filho, advogado)
Especialistas e pesquisadores, até hoje, cobram a apuração de novas provas sobre a morte do ex-presidente.