“De volta ao Palácio o Planalto, em 2023, o presidente Lula não somente teve que resgatar as políticas sociais e restabelecer direitos trabalhistas, como também trabalhar a autoestima do brasileiro mais humilde, perseguido e menosprezado por seis longos anos”, aponta o deputado federal José Airton Cirilo
Confira:
Quando a gestão anterior falou de emprego, o discurso não era para o trabalhador, mas para o empregador. O mau empregador. O então presidente havia fragilizado direitos trabalhistas, atacado sindicatos e sindicalistas, marginalizado o assistencialismo, dentre outras atrocidades contra a classe trabalhadora e as populações menos favorecidas economicamente.
As ações na economia e os programas sociais foram invertidos como forma de chegar primeiro aos mais ricos, quisera sobrar migalhas aos trabalhadores e aos mais pobres. O ex-presidente lançou o “Verde e Amarelo” com o discurso de combater o desemprego, quando, na verdade, pessoas passaram a trabalhar períodos sem as garantias trabalhistas, ao mesmo tempo em que os empregados com CLT tiveram jornadas reduzidas, na mesma proporção de seus salários. Na prática, o valor recebido pelo “temporário”, não carregava descanso semanal, férias, 13°, FGTS, dentre outros benefícios.
Já o Governo Lula desde 2003 tem promovido políticas sociais para quem mais precisa, quando houve uma continuidade no Governo Dilma Rousseff, até o golpe que culminou em um impeachment. Nos seis anos que se seguiram, os trabalhadores e as classes sociais menos favorecidas enfrentaram a ausência de novas políticas públicas e a discriminação em programas elaborados por uma extrema direita.
As cotas raciais passaram a ser vistas com preconceito, o Bolsa Família era desculpa para não trabalhar, o salário mínimo sofreu achatamento, o pobre passou a responder por uma alta carga tributária.
De volta ao Palácio o Planalto, em 2023, o presidente Lula não somente teve que resgatar as políticas sociais e restabelecer direitos trabalhistas, como também trabalhar a autoestima do brasileiro mais humilde, perseguido e menosprezado por seis longos anos.
Além do resgate das políticas públicas, Lula acelerou a atenção aos que mais precisam, como nunca antes visto em 136 anos de República.
O “Gás do Povo” atende não apenas a uma necessidade diária das famílias, como também leva dignidade à mesa de quem já não podia pagar mais de R$ 120 por um botijão.
O “Pé-de-Meia” abre perspectivas de futuro a jovens da rede pública de ensino, além de evitar a evasão escolar. O “Bolsa Mais Professores” restabelece o merecido valor àqueles que dedicam uma vida pela de milhões de jovens.
O Novo Programa de Aceleração do Crescimento destravou obras que há muito barravam o desenvolvimento de regiões e impediam a geração de emprego e renda. Novos hospitais foram construídos para o fim de filas e das dores da população mais carente, que há muito aguardavam por cirurgias eletivas.
Mais de 10 milhões de trabalhadores foram beneficiados com a isenção do imposto de renda para aqueles que ganham até R$ 5 mil, enquanto outro cinco milhões de trabalhadores terão redução no valor devido, entre aqueles que ganham até R$ 7,3 mil.
As políticas sociais nos governos Lula melhoraram de imediato e seguem melhorando a vida da população que mais precisa e, por certo, atingem também as classes mais ricas, em um curto período, diante da circulação do dinheiro na economia, no turismo, na cultura e no entretenimento. Enquanto isso, governos anteriores priorizaram os ricos. E, as falseadas políticas públicas quase nunca atingiam as classes menos favorecidas, nem a longo prazo…
José Airton Cirilo é advogado, engenheiro civil e deputado federal pelo PT do Ceará