Black Friday: quando a super promoção não passou de propaganda enganosa

Luana Gomes é advogada. Foto: Divulgação

Um aumento no número de reclamações, agravado pela dificuldade de um atendimento reparatório. Esse é o saldo para muitos consumidores, ao final de mais uma Black Friday. A tão prometida “super promoção”, muitas vezes resulta em propaganda enganosa.

É o que alerta a advogada Luana Gomes, que recomenda agilidade dos consumidores no pós-Black Friday, na preservação do Código de Defesa do Consumidor.

A advogada alerta ainda para o jogo das empresas, que tentam dificultar o atendimento ao cliente para conter prejuízos.

“O direito à informação clara, ao reembolso e à reparação é garantido por lei. A Black Friday acaba, mas o Código de Defesa do Consumidor continua valendo”, ressaltou Luana Gomes.

A advogada orienta que, caso o produto não chegou, veio errado, ou se a oferta anunciada não foi cumprida, o consumidor deve registrar prints, guardar comprovantes e protocolos, “porque essas provas fazem toda a diferença na reclamação”.

De acordo ainda com Luana Gomes, é possível resolver a maioria dos problemas ainda na fase administrativa, mas o consumidor não deve hesitar em procurar órgãos de defesa ou assistência jurídica quando a empresa ignora o contato.

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