“Meu respeito por Mandela” – Por José Maria Pontes

José Maria Pontes é médico e ex-vereador de Fortaleza. Foto: Reprodução

“Mandela soube mexer com os brios dos jogadores e da população negra e branca e só assim conseguiu destruir o apartheid”, aponta o médico José Maria Pontes

Confira:

Tudo começou quando vi um filme em um cinema do Shopping Iguatemi, intitulado INVICTUS, filme sobre Nélson Mandela, também conhecido como Madiba, sobre a Copa do Mundo de Rúgbi e sobre o fim do apartheid na África do Sul. No final da sessão, o público ficou de pé e aplaudiu demoradamente aquela obra prima.

Em outro momento, não me lembro se comprei ou ganhei um livro intitulado CONQUISTANDO O INIMIGO, que ainda tenho até hoje, onde mostra parte da vida de Nélson Mandela, livro que prendeu minha atenção do início ao final.

O livro e o filme foram baseados em fatos reais e mostram como Mandela pacificou a África do Sul através do rúgbi, esporte de preferência dos brancos, já que a população negra era mais ligada ao futebol. Naquele ano, 1995, ia acontecer na África do Sul a Copa do Mundo de Rúgbi e Mandela teve uma ideia de usar o esporte como uma arma poderosa para provocar a união entre negros e brancos. Procurou o capitão François Piennar da seleção Sul-Africana para dialogar, dando todo apoio ao time africano e conseguiu levar um jogador negro para a seleção, já que só tinha jogador branco. Foi uma jogada de mestre de Mandela e o resultado foi o título de campeão mundial de rúgbi. Mandela soube mexer com os brios dos jogadores e da população negra e branca e só assim conseguiu destruir o apartheid com sua segregação racial.

Mandela afirmou: “O esporte tem o poder de mudar o mundo”.

José Maria Pontes é médico e ex-vereador de Fortaleza

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