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Novo aumento de energia deve impulsionar consumo por assinatura

Energia solar tende a crescer no Pais. Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a conta de luz dos brasileiros deve subir, em média, 5,6% neste ano. O reajuste previsto, que leva em consideração os custos de geração, transmissão e operação das distribuidoras de energia, além de encargos setoriais e a inflação do período, deve superar a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador brasileiro de inflação, que está em 3,68%, conforme o Banco Central.

Para fugir do novo reajuste, que é feito anualmente pela agência, na chamada “data de aniversário” da concessão pública, os consumidores têm buscado alternativas para economizar com esse importante insumo. Entre elas, está a modalidade de consumo de energia por assinatura, que tem se popularizado e deve ser impulsionada com a nova projeção de alta, neste 2024. O serviço confere uma economia de aproximadamente 15% nas contas de energia, sem a necessidade de investimentos.

Semelhante à contratação de serviços de internet ou streaming, como a Netflix, no modelo por assinatura, o cliente paga pela energia que irá consumir, com o diferencial de não ser necessária a instalação de placas e painéis solares em suas empresas, comércios e residências. A energia é produzida em usinas solares fotovoltaicas, chamadas de fazendas solares, e enviada às distribuidoras tradicionais, que aplicam os créditos na conta de luz, resultando em modelo de consumo mais simples e econômico.

Neste cenário promissor, a empresa cearense de energia por assinatura 9Energia, que dobrou o número de clientes em 2023, projeta chegar a 5 mil usuários até o fim de 2025, entre unidades residenciais e comerciais, todas no Ceará. São pousadas, panificadoras, lavanderias, restaurantes, clínicas e floriculturas, entre outros empreendimentos que costumam apresentar contas de energia razoavelmente elevadas, mas, que ainda estão inclusos na baixa tensão e, portanto, inaptos a migrar para o mercado livre de energia.

“O que oferecemos aos nossos clientes, sobretudo aos comerciais, além da economia, é rentabilidade, margem para investimentos. Reduzindo os gastos com energia e sem a imprevisibilidade do mercado cativo, permitimos que todos possam investir em áreas estratégicas dos seus negócios. Tudo isso sem a necessidade de qualquer interferência na estrutura física de seus imóveis. É uma redução de gastos simples, limpa e proveitosa”, explica Bernardo Veloso, CEO da 9Energia.

Crescimento

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2021, a quantidade de usinas operando sob esse modelo no País saltou de 1.900 para 6.652, um crescimento de 250%.

Já o total de consumidores de energia por assinatura no País, conforme pesquisa recente da Consultoria Greener, já é próximo de 300 mil. Especialistas do setor, no entanto, estimam que o país já tenha superado a marca de meio milhão de consumidores de energia por assinatura.

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