Cercado por bajuladores, falando de corda em casa de enforcado; acusando de louco quem enforcou-se, Mister Silva parece acreditar nos aplausos dos interesseiros no dinheiro público.
Falar para russos em “paz na Ucrânia” e em “genocídio” para israelitas é ignorar a marcha dos fatos e incendiar os motivos condutores.
Primeiro, a guerra da Pax Russa liberta povos da federação russa do terror neonazista ucraniano.
A Rússia bloqueou a insensata expansão da OTAN; tomou a Azovstal e cortou o superfinanciamento desse neonazismo; derreteu os soldadinhos de chumbo do batalhão Azov; desmantelou 18 laboratórios de armas biológicas — desmascarando os supremacistas da CIA e seus comparsas do partido Democrata, pontificados nos filhinhos aloprados de Joe Biden e John Kerry.
A Rússia atingiu todos os objetivos militares nas primeiras 48 horas. Não existe “guerra”. Nem Hitler, Napoleão ou Gengis Khan podem com o urso polar. A operação militar ainda não acabou, porque a nazistada ocidental financia o chroma-key do comediante Zelensky e paga o pau para alimentar o sistema financeiro, que ficou 7% mais rico.
Segundo, a história de Israel em terras palestinas é longa e o caminho no deserto. Não cabe em raciocínios dicotômicos ou opiniões opiniosas.
Para encerrar o assunto, uma informação basta: a Autoridade Palestina em nenhum momento foi ameaçada. Só e só.
Lula está desinformado sobre a analgesia preemptiva de Israel contra o Hamas — grupo partisan de braço militar excelente, mas de cabeça política podre, dominado por dinheiristas inqualificáveis.
Portanto, há batalhas de soldados contra soldados, não apenas de soldados contra civis como desinformou Lula.
Lula poderia ter condenado a estratégia militar de Israel, inaceitável, por tratar o território de Gaza como fortaleza do Hamas, não é. Gaza é a rota operacional dos negócios do Hamas, tráfico, contrabando pelos túneis. Poderia ter criticado a falsa competência do Mossad e das IDF — que foi surpreendido no dia 7 de outubro e ainda tem o mapa subterrâneo dos túneis do Hamas. Poderia ter cobrado respeito às convenções de guerra — da abertura de corredores humanitários e também do uso de escudos humanos. Poderia ter defendido o cessar-fogo, mas não. Jogou gasolina no inferno e aumentou a unidade em Israel. Poderia ter destacado os erros dos supremacistas mundiais, que financiaram o Hamas contra a Autoridade Palestina, com Arafat.
Aliás, em todos esses longos anos de Lula no poder, nunca Lula falou do apartheid na Faixa de Gaza, pelo contrário.
Poderia, mas “não podeu” e “sifudeu.”
Essas guerras acontecem porque viraram ativos financeiros do atual sistema econômico. Tudo que gerar capital, torna-se pilar da estrutura e uma vez incorporado, deprimirá a economia caso suprimido.
Eis o desafio do mundo capitalista. Como impedir que ativos destruidores gere dinheiro?
Lula não sabe disso? Caso saiba, brincou com fogo.
Norton Lima Jr. é jornalista
