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BNB integra programa Terra da Gente com oferta de crédito a assentados

Ato em que Lula lançou o Terra da Gente. Foto: Divulgação

O Banco do Nordeste vai integrar o Programa Terra da Gente, que foi anunciado nessa segunda-feira, pelo presidente Lula, em Brasília, durante evento com a participação do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, do presidente do Incra, César Aldrighi, e do diretor financeiro e de crédito do BNB, Wanger Rocha, representando a presidência do banco.

Segundo a assessoria de imprensa do BNB, uma das ferramentas disponíveis para ação é o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), que tem a Instituição financeira como principal agente operacionalizador na região. Através desse programa, é ofertado crédito subsidiado para agricultores sem acesso à terra ou com pouca terra. O programa opera por meio de um financiamento rural com recursos do Fundo de Terras e Reforma Agrária e possibilita adquirir imóveis rurais no valor de até R$ 280 mil.

De acordo com Wanger Rocha, o Banco do Nordeste possui uma atuação consistente que pode contribuir de forma significativa com a estratégia de oferecer crédito produtivo aos beneficiários do programa Terra da Gente. “Já somos o maior operador do Plano Safra, que inclui assentados, quilobolas e outros públicos nos grupos A e A/C. A gente atende mais de 98% desse público na nossa área de atuação. Já temos experiência. Inclusive com o programa de micocrédito rural Agroamigo, que é reconhecido nacionalmente. Eu não tenho dúvida que o Banco do Nordeste irá contribuir muito nesse desafio”, afirma o diretor.

Terra da Gente

O programa tem como finalidade organizar as alternativas legais para aquisição e disponibilização de terras para a reforma agrária, de forma a promover o acesso à terra, a inclusão produtiva e o aumento da produção de alimentos. Até 2026, a estimativa é de que 295 mil famílias agricultoras sejam beneficiadas.

Segundo o presidente Lula, a reforma agrária bem sucedida precisa incluir tecnologia, orientação e crédito para que as famílias utilizem a terra para de desenvolverem. “Para que a gente possa levar a essas pessoas o direito de ter acesso para crédito, de discutir para saber o que é melhor ela produzir, o que ela pode plantar para comer, o que ela pode fazer para vender. Porque o que nós queremos é que ela utilize a multifuncionalidade da terra”, afirma.

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