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“Verde, a outra cor da revolução comunista”

Barros Alves é jornalista e poeta

“O verde, pela condição intrínseca de dizer respeito à preservação da natureza, já contaminou até a cúpula da Igreja Católica Apostólica Romana, que passou a vender panteísmo como se cristianismo fosse”, aponta o jornalista e poeta Barros Alves.

Confira:

Alguns anos antes da ação comunista levar a cisão a nações da Europa, em especial a Alemanha do pós-Segunda Grande Guerra; esfacelar pela violência e pela miséria outras, como os Vietnames, as Coreias, o Camboja e Cuba, um homem dotado de extraordinária inteligência apontou um caminho para que os “revolucionários” adotassem postura convincente com o fim de conquistar povos, sem que necessariamente se usasse o troar das armas. Antônio Gramsci era seu nome. Jovem marxista italiano, preso pelo ditador Benito Mussolini, a ele se aplica bem aquele ditado popular de que quando alguém lhe der um limão, transforme-o em uma limonada. No cárcere Gramsci escreveu vasta obra que, mercê do tempo passado, é o que existe de mais atual para dar sustentáculo ao movimento comunista internacional. Aliás, é o pensamento gramsciano que orienta a revolução comunista em todo o planeta nos dias que correm. A mais recente edição das obras completas do pensador italiano em idioma vernáculo, de que tenho conhecimento, é de 2023 e continua com o selo da Editora Civilização Brasileira. O ensaio gamsciano mais famoso, com várias edições, subordina-se ao título “Os Intelectuais e a Organização da Cultura”, e contém uma percuciente e audaciosa análise da ação dos intelectuais nos vários campos da sociedade, de par com as orientações definidas para a consecução dos objetivos para alcançar a implantação de uma “sociedade democrática”. Observo, por necessário, que “Sociedade democrática” na terminologia marxista é um eufemismo para comunismo. Prova-o bem a história das nações que adotaram governo assentado na doutrina marxista. No livro referido, Gramsci trata com especial interesse o jornalismo, o que seria atualmente o uso das mídias, que devem “seguir e CONTROLAR todos os movimentos e centros intelectuais que existem e se formam num país. TODOS.” Sobre este tema específico tratarei com vagar em outro texto. Por agora, apenas chamo a atenção para o “feeling” de Gramsci na criação de mecanismos que estabeleçam o socialismo com tal ousadia e disfarce, que a poucos será dado perceber que estão mergulhando em um pântano do qual jamais sairão.

O discurso das minorias e do ambientalismo, a defesa dogmática do verde, são alguns caminhos nitidamente gramscianos. O verde, pela condição intrínseca de dizer respeito à preservação da natureza, já contaminou até a cúpula da Igreja Católica Apostólica Romana, que passou a vender panteísmo como se cristianismo fosse. Este tema é também merecedor de aprofundamento. O discurso climático, do aquecimento global e similares, ao tempo em que tem se transformado no mais simpático, não passa de um cavalo de Troia que com mentiras absurdas vai invadindo as mentalidades e as sociedades em todo o mundo. As mídias globalizadas se encarregam de metamorfosear em verdade os discursos falaciosos a respeito do tema, cuja abordagem é feita de maneira tendenciosa – e criminosa – até por respeitáveis cientistas. Concomitantemente, são essas mídias que insistem em desacreditar os que pensam de modo contrário, não lhes concedendo voz nem permitindo o eco de suas afirmações peremptórias. Passo a citar as manifestações de alguns importantes cientistas de todo o mundo, a começar por um  brasileiro, o Dr. Gustavo Macedo de Mello Baptista, professor adjunto do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília, detentor de mestrado em Tecnologia Ambiental e doutorado em Geologia, autor do livro “Aquecimento Global: ciência ou religião?” Ele sentencia: “Acredito em mudanças climáticas, sim, e que estamos entrando em uma nova fase de resfriamento global, devido à baixa atividade solar observada até agora no ciclo 24 e prevista pelos ciclos de Gleisberg, além da nova fase fria da oscilação decadal do Pacífico. O QUE EU NÃO ACREDITO É QUE O HOMEM SEJA O RESPONSÁVEL PELO CLIMA GLOBAL. LOCALMENTE, É OUTRA HISTÓRIA.” Atente o leitor para o fato de que o professor fala em mudança para resfriamento e não para aquecimento global.  

Noutro pé, após fundamentadas considerações sobre o conceito de ciência e a visão de alguns protagonistas desse debate sobre o clima, o professor Mello Baptista observa: “Surgiu uma classe que eu não consigo engolir: os indivíduos ‘biodegradáveis’ ou ‘ecoxiítas’. E com isso as discussões ambientais viraram debates sobre dogmas de fé e quem contrariar as ecoverdades será condenado à fogueira”. E não dispensando a ironia, continua: “Se bem que essa nova inquisição, a do aquecimento global, não possa enviar ninguém para a fogueira, porque a lenha e o nosso corpo são feitos de carbono, e queimá-los liberará gases, que vão incrementar o aquecimento global…”

Em 2007, um grupo de 100 renomados cientistas escreveu uma carta aberta à Organização das Nações Unidas – ONU, na qual esses luminares sustentam ser “impossível deter as alterações climáticas. O IPCC tem publicado conclusões cada vez mais alarmistas sobre a influência climática do CO2 de origem humana, um gás não poluente que é essencial à fotossíntese. As conclusões do IPCC são absolutamente injustificadas. É fútil tentar impedir o clima de se alterar.” Lembre-se que o IPCC é o Intergovernmental Panel on Climate Change, um fórum permanente da ONU para discussão de mudanças climáticas, um daqueles organismos gramscianos, bicolor igualmente melancia. No mesmo rumo segue o Dr. Phillip Lloyd, físico nuclear sul-africano, ele próprio um dos coordenadores do IPCC: “O volume de CO2 que nós produzimos é insignificante em termos de circulação natural entre ar, água e solo. Estou preparando um circunstanciado estudo sobre os relatórios do IPCC e dos Sumários para Responsáveis Políticos, identificando o modo pelo qual ESSES SUMÁRIOS DISTORCERAM A CIÊNCIA.”

Seguimos com uma denuncia de crime formulada pelo Dr. Andrey Kapitsa, da Universidade de Moscou, pioneiro na descoberta do lago sub-glacial Vostok: Grande número de documentos críticos submetidos à conferência da ONU de 1995, em Madri, sumiu sem deixar rastro. Resultado: só ficou um lado. A discussão sofreu um pesado viés e a ONU declarou que o aquecimento global era um fato científico.” Em seguimento denunciatório com a palavra o Dr. Arun Ahluwalia, geólogo da Universidade de Punjab, diretor do International Year of The Planet: “Atualmente o IPCC virou um circuito fechado: não ouve os outros. Não tem abertura mental. Estou deveras surpreso pelo fato de o Prêmio Nobel da Paz ter sido outorgado a Al Gore e ao IPCC COM BASE EM CONCLUSÕES CIENTIFICAMENTE INCORRETAS.” A estas alturas dá até para pensar que o IPCC é formado com gente do mesmo caráter do PCC, organização criminosa que atua no Brasil.

Continuemos com a declaração do Professor Claude Allègre, geólogo, cientista, ex-ministro da Educação, Pesquisa e Tecnologia da França: “As proclamações dos fanáticos dos gases estufa consistem em denunciar a parte do homem no clima sem fazer nada, salvo em organizar conferências e preparar protocolos que viram letra morta.” E o Dr. Freeman Dyson, da US National Academy of Sciences, professor emérito de Física da Universidade de Princeton, aduz: “O mundo real é turvo, complicado e cheio de coisas que nós não entendemos ainda. É muito mais fácil para um cientista sentar-se num prédio com ar condicionado e fazer rodar modelos de computador, do que se vestir com roupas apropriadas e sair medindo o que realmente está acontecendo do lado de fora, nos pântanos e nas nuvens. É POR ISSO QUE OS PERITOS EM MODELOS CLIMÁTICOS ACABAM ACREDITANDO NOS SEUS PRÓPRIOS MODELOS.” Ora, esse tipo de cientista de que fala o Dr. Freeman Dyson é igualzinho aos bondosos defensores dos pobres que nunca puseram os pés numa favela e não passam de comunistas-caviar.

Por final, cito um cientista japonês e mais um brasileiro. Primeiro, o Dr. Kiminori Itoh, físico-químico e ambientalista que também é membro do malsinado IPCC. Dr. Itoh é autor do livro “Lies and Traps in the Global Warming Affairs”, que vem a ser em tradução livre “Mentiras e Armadilhas em Assuntos de Aquecimento Global”. Eis sua crítica: “Os temores espalhados sobre o aquecimento global constituem o pior escândalo científico da história. Quando o público perceber a verdade, vai se sentir decepcionado com as ciências e com os cientistas.” O nome brasileiro que assoma entre os críticos dessa baboseira ambientalista exagerada é o do professor José Carlos Almeida de Azevedo, doutor em Física pelo Massachussetts Institute of Technology – MIT, ex-Reitor da Universidade de Brasília – UnB, que assim se posiciona depois de longa dissertação sobre o assunto: “Não há proporção entre a ação humana e a da natureza. O home não tem possibilidade de mudar o clima, porque a ordem de grandeza é fantástica. Como se pode achar que o homem tenha influência sobre as forças da natureza, diante de tudo o que está aí há milhões de anos? A natureza está aí dessa maneira, e deve continuar ainda do mesmo jeito por muitos milhões de anos.” Para mim basta de ouvir tanta mentira de canalhas ideologicamente vermelhos ou politicamente avermelhados, farsantes que se apresentam a um público ingênuo ou  ignorante, travestidos das cores da natureza! Os grifos do texto são meus. As citações dos cientistas foram recolhidas no livro “Psicose ambientalista – os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma ‘religião’ ecológica, igualitária e anticristã”, de autoria de Dom Bertrand de Orlèans e Bragança. Instituto Plínio Correia de Oliveira, São Paulo, 2012.

Barros Alves é jornalista e poeta

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Uma resposta

  1. Essa PSICOSE AMBIENTALISTA, busca tão somente o atraso e o retrocesso de toda uma sociedade já combalida e doente por tantas agressões disfarçadas de bondade marxista e outras atividades depravadas e sem futuro. Cgmidia

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