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Futebol e eleições como paixões nacionais – Por Luiz Henrique Campos

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Nada se assemelha tanto no Brasil como futebol e eleições. Os dois momentos são tão próximos que a apuração dos votos no domingo à noite tem um certo gostinho de decisão de campeonato. Por isso mesmo, os efeitos positivos e negativos, além dos deletérios, para ser mais ameno, se parecem em quase tudo. Com relação aos positivos, posso citar a alegria com a vitória de alguns, o clima de festa que toma conta do processo e porque não, as torcidas que geram até melhora na economia nesses momentos que dizem respeito diretamente a campanha e ao dia da votação.

Mas, como no futebol, há o lado negativo. A falta de respeito para com o outro, que circunstancialmente foi derrotado, a violência, e a tentativa de burlar as regras, são próprias das duas paixões que mexem com a nossa cultura. Entender esse processo como natural talvez seja tarefa de estudiosos da psiquê humana, até porque, em última análise, o futebol como entretenimento, e a eleição como a busca de se escolher o melhor para gerir os destinos de uma comunidade ou Estado, não deveria gerar esses dissabores ou desavenças pessoais.

O fato, é que hoje, um dia depois das eleições de primeiro turno, o Brasil venceu mais uma etapa no seu caminho de se construir como nação. É claro que essa construção jamais será retilínea, pois a história da humanidade mostra que essas estradas nem sempre foram de todo pavimentadas. De todo modo, entre mortos e feridos, presos e soltos, ainda podemos estar comemorando, perdedores ou derrotados, o resultado de mais um pleito, sem saudades de um período negro no qual nos foi tirado esse direito por mais de 20 anos.

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