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“Obesidade infantil no Brasil: um desafio de saúde pública”

Bianca Bessa de Aguiar é estudante de Jornalismo

Com o título “Obesidade Infantil no Brasil: Um desafio de sáude pública”, eis artigo de Bianca Bessa de Aguiar, estudante de Jornalismo. As consequências da obesidade infantil são graves e duradouras”, expõe a articulista.

Confira:

A obesidade infantil é um problema crescente no Brasil, afetando milhões de crianças e representando um desafio significativo para a saúde pública. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 3,1 milhões de crianças menores de 10 anos sofrem de obesidade no país. Este número alarmante reflete uma tendência preocupante que tem se intensificado nos últimos anos, especialmente durante a pandemia de Covid-19. A obesidade infantil é resultado de uma combinação de fatores genéticos,
comportamentais e ambientais. A alimentação inadequada, rica em alimentos ultraprocessados e pobres em nutrientes, aliada ao sedentarismo, são os principais vilões. A pandemia agravou ainda mais a situação, com o aumento do tempo em frente às telas e a redução das atividades físicas.

As consequências da obesidade infantil são graves e duradouras. Crianças obesas têm maior risco de desenvolver doenças crônicas como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares. Além disso, a obesidade pode afetar a saúde mental, levando a baixa autoestima e depressão. Estudos recentes mostram que 13,2% das crianças entre 5 e 9 anos atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) apresentam obesidade 1. Entre os menores de 5 anos, 14,8% têm excesso de peso, sendo que 7% já são obesos. Esses números são um sinal de alerta para a necessidade urgente de intervenções eficazes.

O governo brasileiro tem implementado diversas iniciativas para combater a obesidade infantil. O Programa Crescer Saudável, por exemplo, visa promover hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividades físicas desde a infância. Além disso, o Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 Anos oferece orientações para uma introdução alimentar adequada, incentivando o consumo de alimentos naturais e minimamente processados.

A luta contra a obesidade infantil não é responsabilidade apenas do governo. Famílias, escolas e a sociedade como um todo têm um papel crucial. É fundamental criar ambientes que promovam a saúde, oferecendo opções alimentares saudáveis e oportunidades para a prática de atividades físicas. A educação nutricional deve começar cedo, ensinando as crianças sobre a importância de uma alimentação balanceada e de um estilo de vida ativo.

*Bianca Bessa de Aguiar

Aluna de Jornalismo.

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