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“Empreendedorismo feminino: construindo um futuro de equidade no mercado”

Carolina Tavares é advogada. Foto: Arquivo Pessoal

Com o título “Empreendedorismo feminino: construindo um futuro de equidade no mercado”, eis artigo de Carolina Tavares, advogada. “As mulheres, de maneira geral, possuem como característica natural uma maior sensibilidade e empatia, atribuindo isso à necessidade de reparar historicamente todas as impossibilidades que um dia já tiveram. Essas são algumas das características que auxiliam uma mulher a se tornar uma empreendedora de sucesso na área que escolher, pois a dedicação já vem carregada de uma luta pela aceitação de espaço no mercado”, expõe a articulista.

Confira:

O processo de inclusão e destaque das mulheres no mundo empresarial vem sendo construído ao longo dos anos. O debate sobre o empreendedorismo feminino, entretanto, não suscita apenas o ingresso da mulher no mercado de trabalho para complementar a renda da família. Trata-se de uma alteração social de grandes proporções, provocando não somente transformações nas expectativas de vida pessoal, como também nas relações familiares e nas demandas por serviços públicos, entre outros fatores.

As mulheres, de maneira geral, possuem como característica natural uma maior sensibilidade e empatia, atribuindo isso à necessidade de reparar historicamente todas as impossibilidades que um dia já tiveram. Essas são algumas das características que auxiliam uma mulher a se tornar uma empreendedora de sucesso na área que escolher, pois a dedicação já vem carregada de uma luta pela aceitação de espaço no mercado.

Abrir espaço para a mulher empreendedora é também uma forma de incentivar a economia do país, mas, para isso, é importante desenvolver uma sociedade mais inclusiva. Faz-se necessário que as facilitações e investimentos recaiam sobre homens e mulheres com paridade. É imprescindível a igualdade de oportunidades, pois, ainda que hoje as mulheres já tenham grandes êxitos e lugares de reconhecimento, ainda enfrentam uma luta dobrada, pois primeiro é necessário receber a validação social para que lhes seja atribuída a figura de empresária e, somente depois, se consolidarem por competência no mercado.

Ou seja, as mulheres ainda precisam provar sua competência para serem validadas como profissionais. É necessário que haja a propagação da inclusão para que, assim, continuemos a ter um futuro promissor, no qual o mercado será ocupado com equidade.

*Carolina Tavares

Advogada no Escritório Renan Azevedo.

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