Em seu balançode 2024, o Banco do Nordeste (BNB) conseguiu mais um tento. Aplicou R$ 4,5 bilhões em projetos no mercado livre de energia, segundo o diretor de Planejamento da instituição, Aldemir Freire. A maior parte dos recursos foi destinada à geração de energia fotovoltaica, no que beneficiou empreendimentos em toda a área de abrangência do banco e resultando ainda na geração de 1,6 GW de energia. No Ceará, de acordo com Freire, foram aplicados R$ 935 milhões em 35 projetos.
Aldemir Freire esteve, na última semana, em São Paulo, expondo esse cenário e debatendo sobre o mercado livre de energia dentro do Fórum Exame Renováveis, uma realização da Revista Exame. Ali, informou que o BNB lidera os financiamentos para energia limpa na região. “Nosso foco é apoiar projetos inovadores que contribuam para a transição energética do Brasil, promovendo um modelo mais sustentável e competitivo”, destacou.
O diretor do BNB aproveitou o fórum para apresentar linhas de crédito como a FNE Verde, oferecidas pela Instituição para o financiamento de projetos de energia, destacando as vantagens desses contratos. Segundo Aldemir, o BNB tem realizado parcerias com outros bancos e organismos multilaterais para atender à crescente demanda.
O Fórum Exame Renováveis reuniu especialistas e lideranças do segmento energético que discutiram as perspectivas para o setor. Participaram também do painel Mercado Livre de Energia o presidente da ABRACE, Paulo Pedrosa, e o diretor técnico da PSR, Rodrigo Gelli. Eles discutiram tendências, desafios e oportunidades do mercado livre de energia no Brasil, além dos impactos econômicos e regulatórios que afetam o setor de energia. O painel abordou ainda as perspectivas de crescimento do mercado livre de energia e as políticas públicas em vigor.
Mercado livre de energia
O mercado livre de energia no Brasil, bom destacar, é um modelo que permite que consumidores, sejam eles empresas ou grandes consumidores de energia, escolham seus fornecedores e negociem diretamente as condições de compra de energia como preço, volume e prazo. Esse ambiente favorece a competitividade e pode resultar em tarifas mais baixas, além de dar maior flexibilidade na gestão do consumo.
