“Com uma atuação ruim e uma fala pior ainda, Cid chegou a lançar o deputado federal Junior Mano a senador”, aponta o jornalista Nicolau Araújo
Confira:
Dispensado de seu papel no filme “Os bons companheiros”, onde, além de protagonista, também atuou por uma década como diretor, Cid Gomes agora se vale da produção nacional de “Ainda estou aqui” para se manter no jogo eleitoral do próximo ano e, quem sabe, ser um dos dois indicados à premiação do Oscar no Ceará ao Senado.
Com uma atuação ruim e uma fala pior ainda, Cid chegou a lançar o deputado federal Junior Mano a senador, mas a bilheteria da produção “A volta dos que não foram” não correspondeu às expectativas.
Quem também anda ruim de bilheteria é Eduardo Girão, no filme “O sexto sentido”. Vendo fantasmas a todo momento, Girão se agarra à fala de ser contra a reeleição para fugir da disputa ao Senado e se aventurar ao Palácio da Abolição. Difícil a indicação, seja para qualquer um dos dois papéis.
Enquanto isso, animado com a terceira ou quarta sequência da produção “De volta para o futuro”, José Guimarães acredita que dessa vez resolverá a sua vaga de senador no presente do ano que vem. O problema é que a bilheteria poderá mais uma vez ser superada pela terceira ou quarta sequência de “O exterminador do futuro”.
Contando com isso está Eunício Oliveira, protagonizando “À espera de um milagre”, principalmente depois que Chiquinho Feitosa se encaixou na produção “Esqueceram de mim”.
A última indicada dos estúdios Lula/Camilo/Elmano é Luizianne Lins, que durante alguns anos foi a estrela de “Uma linda mulher”. Sem a juventude aguerrida e sem a atenção merecida, a Lôra escapa em produções de animação, onde atualmente exerce o papel de “A bela adormecida”.
Na categoria de melhor filme estrangeiro, o favorito no momento é “Em nome do filho”, protagonizado por Alcides Fernandes. Como são duas estatuetas, concorre também Capitão Wagner, em “Missão Impossível”.
Mais distantes, mas não menos competitivos, aparecem Roberto Cláudio, em “A era do gelo”, e Ciro Gomes, na produção “Será que ele é?”
Já na categoria de melhor filme de produção independente temos apenas um concorrente: Dr. Cabeto, com “O médico e o monstro”. Mas sequer temos uma sinopse ou trailer, tampouco gênero: terror, ficção, drama, ação, comédia…
Nicolau Araújo é jornalista pela Universidade Federal do Ceará, especialista em Marketing Político e com passagens pelo O POVO, DN e O Globo, além de assessorias no Senado, Governo do Estado, Prefeitura de Fortaleza, coordenador na Prefeitura de Maracanaú, coordenador na Câmara Municipal de Fortaleza e consultorias parlamentares. Também acumula títulos no xadrez estudantil, universitário e estadual de Rápido
