“O melhor nome para o Senado é o senador Cid Gomes. Na desistência dele, a melhor opção no PSB é o nosso presidente estadual, Eudoro Santana”, afirmou, nesta quarta-feira, ao ser instado sobre o processo sucessório no Senado Federal o economista Célio Fernando.
Célio é o secretário-geral do PSB do Ceará
Para ele, Cid Gomes merece reeleição, por ser uma liderança importante dentro de um partido que hoje se fez grande com o apoio dele. “O PSB conta atualmente com 65 prefeitos, 54 vice-prefeitos e 492 vereadores em todo o Estado”, destacou.
“Esses números são importantes. São prova de que Cid ajudou o partido e confiou nessa missão em Eudoro Santana, outro que tem trajetória de político de respeito e trabalho, segundo Célio Fernando.
“Convivo com Eudoro há mais de 20 anos e sei da sua competência política. Lutou contra a ditadura, ocupou funções importantes como deputado estadual, secretário de Estado, diretor-geral do Dnocs e presidente do Conselho de Altos Estudos da Assembleia, além de ter comandado o Iplanfor. Trata-se de uma trajetória que honra qualquer partido”, pontua o dirigente do PSB.
Célio reitera que o nome é o de Cid Gomes, mas se o senador avaliar que teria outro projeto, a opção “para mim, no PSB, teria que ser Eudoro”.
E Júnior Mano?
Recentemente, Cid lançou, em evento de filiação de 10 deputados estaduais do PDT ao PSB, o nome do deputado federal Júnior Mano para o Senado. Júnior havia se filiado à sigla em Brasília dias antes da cerimônia dos parlamentares no auditório da Assemleia Legislativa, em Fortaleza.
Mas, e se Célio Fernando, economista que já ocupou também cargos no Executivo e comandou entidades como a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais do Brasil (Apimec), regional Ceará, tivesse a chance de entrar nessa disputa, toparia? – indagou a reportagem do Blogdoeliomar, no que ele reagiu logo:
“Cid Gomes é o melhor nome. Se ele desistir, o Eudoro seria a grande opção”, reiterou e completou:
“Sem Cid na disputa, Eudoro seria muito mais representativo. Tem 88 anos e uma lucidz invejável. Ele merecia esse reconhecimento, pois nunca se rendeu em nenhuma circunstância, defendeu a democracia, mesmo sob ameaça na ditadura, e tem história no Estado.”