Ciro insiste que não pretende disputar cargo eletivo próximo ano, mas “político às vezes tem esse papo”, brinca

Ciro Gomes e a esposa Giselle Bezerra. Foto: Paulo MOska

O ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes disse na noite desta quinta-feira (8), no Centro de Eventos, durante as homenagens ao Dia da Indústria, que não pretende disputar nenhum cargo eletivo no próximo ano. Em entrevista ao Blogdoeliomar, no entanto, reconheceu que “político, às vezes, tem esse papo” (risos).

Sem muito papo, Ciro atacou a economia do governo Lula ao afirmar que “a coisa está desastrada”. O ex-ministro da Fazenda (1994/1995) apontou que a taxa de juros do Brasil é a mais alta do mundo e a inadimplência das famílias é recorde.

“O responsável por isso é o Lula. E, infelizmente, a resposta é corrupção se generalizando. Ou o Brasil se livra de Lula e Bolsonaro e acha um outro caminho, ou a gente… Não! Eu não quero mais ser esse caminho”, comentou.

Para Ciro Gomes, a situação no Ceará é pior, diante “da violência e da corrução generalizada”.

“O Ceará virou território de facções criminosas. A última vez que ouvi falar em pistolagem no Ceará, era Tasso Jereissati no primeiro governo, quando prenderam o Mainha. Estamos com a macabra estatística de 750 assassinatos só no ano de 2025. E não se vê absolutamente uma única iniciativa consistente, fora o blá-blá-blá da conversa fiada e da propaganda”, ressaltou.

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