“Fortuna crítica” – Por Irapuan Diniz de Aguiar

Irapuan Aguiar, advogado e professor. Foto: Arquivo Pessoal

Com o título “Fortuna crítica”, eis artigo de Irapuan Diniz de Aguiar, advogado e professor. Ele pinça trecho do livro de Ubiratan Aguiar, seu irmão, ex-deputado federal e ex-presidente do Tribunal de Contas da União.

Confira:

Ao escrever o livro que intitula esta abordagem, meu irmão Ubiratan Aguiar, diz de suas lutas e a chegada à senectude, em face do que muitos intelectuais se manifestaram dentre os quais Barros Pinho, Natércia Campos, Carlos Augusto Viana, Airton Monte, Lêda Maria, Sérgio Braga, Dimas Macedo, Ruy Câmara, José Telles e Juarez Leitão. Dos ricos textos, pinço o escrito por Juarez Leitão que assim se expressou:

“A poesia de Ubiratan, que já se definia pela sonoridade, musicada por vários compositores e gravada em CDs, ganhou a partir da publicação de seu primeiro livro de versos, nova e grandiosa dimensão. Neste novo livro o olhar do poeta, liricamente compartilhado, se ilumina mais ainda e torna esplêndida as coisas que canta, os seres, as cores e a expressão dos sentidos. Sobre todos os momentos deste artefato lírico pousa e pulsa, com força altiva, a emoção da vida. O poeta veio do Cedro, cidade ferroviária situada na zona fisiográfica do Sertão do Salgado e Alto Jaguaribe, e de lá, das manhãs das enchentes e das tardes buliçosas da estação, trouxe o rio e o trem, dois caminhos líricos por onde a infância costuma evadir-se para os compromissos da saudade.

Descendente do coronel José Gabriel Diniz, fundador da cidade natal, Ubiratan traz na alma o senso judicante do patriarca e o dom sagrado de recriar as coisas, esculpindo no abstrato sólidos objetos e, por via inversa, fazendo do sopro metafísico o chão palpável das palavras. Tribuno da plebe, magister e jurisconsulto, quando põe a toga no cabide, assume a capa do Zorro e sai por esse outro mundo fabuloso do imaginário, onde os seres e as atitudes são luminosos e transcendentes. Com mais este livro o poeta nos convida a viajar com ele para visitar

Atlântidas e Pasárgadas e a habitar com musas, ninfas e duendes, outros mundos inventados pelos afilhados da paixão”.

*Irapuan Diniz de Aguiar

Advogado e professor.

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