Uma das 10 principais causas da morte de crianças de 5 a 14 anos é o afogamento, quando 55% desas mortes, na faixa de 1 a 9 anos, ocorrem em piscinas, enquanto crianças acima de 10 anos e adultos enfrentam maiores riscos em águas naturais, como rios, represas e praias.
Os dados são da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), que aponta ainda sequelas neurológicas, como estado vegetativo persistente ou tetraplegia espástica, em quase 10% dos casos de afogamento na infância.
Para o deputado federal José Airton Cirilo (PT-CE), secretário da Infância e da Juventude na Câmara Federal, muitos dos casos fatais ou sequelas poderiam ser evitados se a criança estivesse com roupa de banho de alta visibilidade, diante de ocorrências de afogamentos em fundo de piscinas em que adultos não percebem a vítima submersa.
O projeto de lei protocolado pela parlamentar cearense exige testes de visibilidade em roupas de banho infantis, como forma de facilitar a visualização da criança em caso de submersão e evitar acidentes em piscinas, rios e praias. Já as roupas com baixa visibilidade deverão vir com alerta obrigatório.
“Proteger nossas crianças é investir no futuro”, destacou José Airton.