Tarifaço – “Não dá para fazer essa virada de chave do dia para a noite”, alerta Ricardo Cavalcante

Ricardo Cavalcante alerta para as dificuldades de mudança de mercado, diante do tarifaço dos EUA. Foto: Divulgação

“Exportar não é simplesmente mudar de mercado. Exige regulamentação, análises sanitárias, ambientais e estruturais. Não dá para fazer essa virada de chave do dia para a noite”.

A avaliação é do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, nessa terça-feira (29), em Brasília, durante reunião dos empresários cearenses com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, sobre o tarifaço de 50%, anunciado pelos Estados Unidos, que entra em vigor a partir da sexta-feira (1°). O encontro contou ainda com a presença do governador Elmano.

“Nós estamos trabalhando full-time. Temos hoje no Ceará mais de 378 mil empregos com carteira assinada só na indústria. Isso representa mais de 30,2% de todos os empregos formais no Estado. É uma responsabilidade muito grande. Por isso, FIEC, FAEC, o Governo do Estado e os empresários estão de mãos dadas para lidar com esse desafio com clareza, dados e ação coordenada”, ressaltou Ricardo Cavalcante.

A reunião reforçou ainda a importância de uma resposta articulada, com base em dados estratégicos produzidos pelo Observatório da Indústria Ceará, que atua nessa pauta em parceria com o Centro Internacional de Negócios (CIN) da FIEC.

“O nosso Observatório mapeia em tempo real os impactos sobre cada setor e nos ajuda a prospectar novos mercados e rotas de exportação. Isso nos dá condições de discutir essa pauta com profundidade e responsabilidade”, destacou o presidente da FIEC.

Confira entrevista com o presidente da FIEC:

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