Às lágrimas, jogadores da Venezuela acompanhavam na noite desta terça-feira (9) os minutos finais da partida entre Bolívia e Brasil.
Isso tudo nos mais de quatro mil metros de altitude do Municipal El Alto, na esperança de que a equipe de Ancelotti, que perdia por 1 a 0, empatasse a partida e levasse a Venezuela à repescagem da Copa do Mundo.
Pouco antes, os venezuelanos foram goleados pela Colômbia, em Maturín , por 6 a 3. Sem fazer o dever de casa, a Venezuela precisava contar com o Brasil, quando o empate tiraria da Bolívia a oportunidade da repescagem.
Mas, o que muitas vezes funciona bem na política e na economia, não apresenta os mesmos resultados no futebol. E a altitude funcionou como tarifaço, pois tirou do Brasil o poder de reação. E haja lágrimas no Estádio Monumental de Maturín.
A Canarinha, acostumada a triturar os adversários até o fim do século passado, amargou não somente a derrota por 1 a 0, como terminou as Eliminatórias Sul-Americanas na quinta colocação, a pior em todos os tempos.