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“A Bienal e o Livro” – Por Francisco Wildys Oliveira

Wildys de Oliveira, do Sintaf-CE. Foto: Arquivo Pessoal.

Com o título “A Bienal e o Livro”, eis artigo de Francisco Wildys Oliveira, servidor público da Sefaz do Ceraá e autor do livro “ICMS X Processo Fiscal”, 17ª edição. “Em um tempo em que o estímulo à leitura se torna cada vez mais necessário e desafiador, a XV Bienal Internacional do Livro do Ceará, um dos maiores eventos de literatura do Brasil, celebrou essa magnífica criação humana, às vezes com inspiração divina ou onírica”, expõe o articulista.

Confira:

Dia 23 de abril comemora-se o dia internacional do Livro. O livro é uma das mais revolucionárias invenções humanas. A Unesco o definiu, para fins estatístico, “como uma publicação impressa, não periódica, que consta de no mínimo 56 páginas, sem contar as capas”.

Os livros registram a odisseia humana desde os tempos imemoriais, quando ocorrera a passagem da tradição oral das primeiras civilizações para os primeiros registros da linguagem, tempo em que a tradição oral cedeu espaço ao registro rupestre da História do homem.

“Um País se faz com homens e livros”. A frase de Monteiro Lobato parece antever que o desenvolvimento de uma Nação passa pelas letras, impressas ou digitais. Do livro popular ao clássico. Do livro científico ao religioso. Do filosófico ao literário. Da prosa ao verso: da poesia ao romance.

Livros que viraram referência na vida das pessoas, e as transformaram, parcial, radical ou definitivamente. Alguns são ponto de inflexão como o Trem Noturno para Lisboa, de Pascal Mercier, cujo título, na Europa, virou expressão idiomática.

Em um tempo em que o estímulo à leitura se torna cada vez mais necessário e desafiador, a XV Bienal Internacional do Livro do Ceará, um dos maiores eventos de literatura do Brasil, celebrou essa magnífica criação humana, às vezes com inspiração divina ou onírica. A Bienal de 2025, com 450 mil visitantes, 100 mil títulos expostos à venda em 188 estantes, R$ 13 milhões em vendas, foi esse palco em que o livro, o prtagonista, foi celebrado nesta festa e, por meio dela, foi ampliada a sua importância junto ao público, pelo fortalecimento da leitura como instrumento essencial para a promoção da cultura, que em tempos de crise é um lenitivo e uma esperança de libertação do povo no exercício da cidadania.

Se somos feitos com a mesma natureza de que são feitos nossos sonhos, como sugere Shakespeare, os livros muitas vezes são forjados com sangue, suor e lágrimas, como “Ainda Estamos Aqui”, de Marcelo Rubens Paiva, “A Consolação da Filosofia”, de Boécio, ou “Memórias do Cárcere”, de Graciliano Ramos. Alguns, de tão disruptivos e desafiadores do status quo e dos costumes vigentes, só foram publicados após a morte do autor.

*Francisco Wildys de Oliveira

Servidor Público da Sefaz e autor do livro “ICMS X Processo Fiscal”, 17ª edição.

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

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