Com o título “A desagradável experiência de ir a grandes jogos no Castelão pós Copa”, eis a coluna “Fora das 4 Linhas”, assinada pelo jornalista Luiz Henrique Campos no Blogdoeliomar. “(…) o Castelão está longe de ser um ambiente agradável para se divertir com a família ou os amigos, e os que organizam esses eventos não parecem estar se importando muito com isso, pois sabem que o futebol, como paixão, supera essas agruras, como se quem fosse a um simples jogo de futebol no final de semana estivesse ali por obrigação pessoal ou amor ao clube, simplesmente,” expõe o colunista.
Confira:
Não foi a primeira experiência ruim com o Castelão pós-Copa, ou desde quando passou a se chamar Arena. Acho até que já tinha me acostumado com as dificuldades de acesso no trânsito, nas filas de entrada, nas bilheterias, nos bares, sem contar com a educação própria de nossos PMs e funcionários do local. Mas ontem, quando da realização do jogo Ceará x Atlético, a mim ficou claro que o Castelão não é um ambiente que se entenda como convidativo.
Com relação ao fato específico, saí 2h30min antes do horário previsto para o início da partida e cheguei com certa tranquilidade à rotatória, para contorná-la, e acessar o estacionamento interno, como é de praxe. Ressalte-se que levei em torno de 20 minutos até transpor a rotatória e ficar há cerca de um quarteirão da rua lateral que permite acessar o estacionamento do estádio. Nesse local, porém, o trânsito travou graças aos bloqueios sem sentido da organização de trânsito, que fez com quatro faixas fossem reduzidas a duas, garroteando o fluxo por mais de 1h30 minutos.
Destaque-se ainda, que a estratégia de segurar o trânsito era permitir que as pessoas atravessassem a pista, justamente sob uma passarela caríssima construída para isso. O mais grave, é que faltando 20 minutos para o jogo começar, quem conseguia a muito custo chegar à rua que dá acesso ao estacionamento, era surpreendido com a rua fechada. Ou seja, se passou esse tempo todo preso ali, esperando para ir ao estacionamento, quando se poderia ter ido buscar outras alternativas se tivesse havido a liberação do fluxo. Resultado: muitos foram embora, como foi o meu caso, por não haver mais lugar para colocar o carro nos arredores do estádio.
Mas é bom destacar que o problema não foi exclusivo no que diz respeito as incoerências de trânsito. Parado, ao lado do Castelão, me foi possível ver as imensas filas para acessar as entradas do estádio ou nas bilheterias. Ou seja, o Castelão está longe de ser um ambiente agradável para se divertir com a família ou os amigos, e os que organizam esses eventos não parecem estar se importando muito com isso, pois sabem que o futebol, como paixão, supera essas agruras, como se quem fosse a um simples jogo de futebol no final de semana estivesse ali por obrigação pessoal ou amor ao clube, simplesmente.
*Luiz Henrique Campos
Jornalista e titular da coluna “Fora das 4 linhas”, do Blogdoeliomar.
Ver comentários (1)
Tal como fazem nos feriados prolongados quando as 2 faixas das estradas passar a ser de mão única durante 4 horas antigamente a saída do Castelão também era de mão única nos 2 sentidos.
Infelizmente isso não ocorre mais e bastariam 60 minutos após o fim dos jogos para a saída de todos da redondeza.
O controle de entrada de veículos ainda é um grande gargalo e a venda deveria ser exclusivamente de modo antecipado.
Antes eram apenas 2 entradas e parece que agora foram colocadas mais 2 entradas.