“A hipocrisia nacional está tentando derrubar os números (alvissareiros) da Economia, querendo atingir e desestabilizar o Governo Federal”, aponta o professor e historiador João Teles
Confira:
Nos supermercados, todos os dias, se o tomate está caro, você dá uma olhadinha e passa adiante; se o café está com o preço nas alturas, em vez de fazer dois, três bules cheios, por dia, em casa, você faz um. Todo mundo faz isso, todo mundo sabe disso. A procura por preços melhores e mais compatíveis com o bolso, a atitude de gastar sola de sapato, à procura de preços mais interessantes, é algo normal e corriqueiro, desde o tempo em que inflação, era chamada de carestia. As grandes empresas tem controle de gastos, ajustes, cursos para empregados, sobre o tema, etc. Todos tentando gastar menos. Mas a hipocrisia nacional está tentando derrubar os números (alvissareiros) da Economia, querendo atingir e desestabilizar o Governo Federal, porque não se conforma com a derrota por que passou – em 2022 – e com a que se avizinha (as pesquisas mostram a dianteira de Lula, na disputa futura).
As pessoas, o cidadão, a dona de casa podem e devem perseguir – no bom sentido – preços que se coadunem com o seu salário, com o seu ganho. Normal. Existe alguma lei que proíba isso? Não. Isso é prática cidadã.
“A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), fechou o acumulado de 2024, em 4,83%, apontou nesta sexta (10.01.25) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A alta veio, após variação menor, de 4,62%, em 2023.” (Folha de São Paulo).
Por que tanto desespero da oposição, se a inflação está sob controle? O melhor não seria estudar a problemática nacional e depois ir às ruas, sindicatos, empresas, fábricas…, para discutir esses problemas (com as tais bases) e apontar rumos? Fazer oposição virou sinônimo de simplesmente fazer fuxico e torcer, para que o Brasil se dê mal?
Lembro que, no passado, o PT e a esquerda, eram acusados de praticar uma oposição destrutiva, baseada no “quanto pior, melhor”. E o que se faz hoje? Nos últimos meses, nem a esposa do presidente, que deveria ser respeitada, como mulher e como primeira-dama, tem sido respeitada, em seu métier. Ora, se não respeitam as autoridades, se querem tocar fogos nas instituições, por que querem, de novo, comandar o País? Para tentar acabar com o que restou dele? Isso não é lógico, não faz sentido. Mas juízo, senhores!
João Teles de Aguiar é professor, historiador e integrante do Projeto Confraria de Leitura