Categorias: Artigo

“A felicidade é uma arma quente… e o Ceará sentiu esse calor” – Por Hermann Landim

Michelle se vira para os convidados e dá carão em André Fernandes "olho no olho". Foto: Reprodução Blogdoeliomar

“Ciro Gomes não representa o novo; reflete o passado que nos prende pela gola”, aponta o auditor fiscal Hermann Landim

Confira:

Há dias em que a história nos toca pelo ombro e diz: “Saia do meu caminho, eu prefiro andar sozinho”.

A música do cearense Belchior não falava sobre arrogância, mas sobre a coragem de romper com o velho, de não aceitar que outros decidam o nosso destino, de caminhar por escolhas que realmente “batem lá no coração”.

E foi exatamente isso que presenciei no lançamento da pré-candidatura de Eduardo Girão ao governo do Estado do Ceará.

Michelle Bolsonaro, com sua doçura firme e o olhar de quem carrega fé e convicção, trouxe ao nosso Estado um lembrete precioso: a felicidade verdadeira exige risco, exige decisão, exige coragem. Sim, como disse Belchior em sua canção, “não preciso que me digam de que lado nasce o sol.”

E ela nos lembrou exatamente disso: a direita no Ceará sabe para onde precisa ir e não é para o retrocesso. Ciro Gomes não representa o novo; reflete o passado que nos prende pela gola. E hoje ficou claro: não há sol ali.

Michelle deu o recado que precisava ser dado ao presidente do PL alencarino, André Fernandes, e a todos os simpatizantes de sua aliança com os Ferreira Gomes: é hora de união, não por conveniência, mas por missão. E essa unidade aponta para Girão.

E aqui entra outro verso de Belchior, que ecoou no evento como profecia: “João, o tempo andou mexendo com a gente, sim.”

Sim, o tempo mexeu com o Ceará, com nossa maturidade política, com nossas prioridades, com nossas alianças.

Mexeu com aquilo que toleramos e com aquilo que já não aceitamos mais.

E quando a música nos ensina, na frase “John, eu não esqueço”, o poeta fala de memória — de não esquecer o que realmente importa, de não esquecer quem esteve ao nosso lado nos momentos difíceis.

Por isso foi impossível não lembrar do gesto que revelou o coração de Eduardo Girão, citado em vários discursos no evento: quando o ex-deputado Deltan Dallagnol, cassado e perseguido por Alexandre de Moraes, viu sua vida virar de cabeça para baixo, Girão foi um dos primeiros a estender a mão. Ofereceu ajuda para que não lhe faltasse comida à mesa, para que não enfrentasse sozinho a injustiça. Não houve câmeras, não houve discurso. Houve caráter. Houve humanidade.

E é por isso que faz sentido citar o verso mais incendiário da canção de Belchior: “A felicidade é uma arma quente.”

A felicidade, a verdadeira, não é passiva, mansa ou tímida. Ela queima, transforma, rompe, acende. É quente porque exige coragem de escolher um caminho, mesmo quando o sistema tenta empurrar outro. É fogo, é brasa, porque incomoda quem vive do controle e porque liberta.

A direita cearense experienciou essa arma quente nas mãos. Sentiu que o futuro exige firmeza, não capitulação. União, não dispersão. Lealdade, não vaidade.

Michelle Bolsonaro nos lembrou disso com a força suave que poucas pessoas têm: é tempo de caminhar juntos. É momento de abandonar alianças que nos aprisionam ao passado. É hora de fazer aquilo que o Ceará sempre fez nos seus maiores momentos: virar a página com dignidade.

Michelle parecia cantar o poeta ao ecoar, em seu discurso, o espírito do verso: “Sonho e escrevo em letras grandes de novo / pelos muros do país.” E, de fato, quando o povo desperta, ele escreve seus rumos na parede da história. Hoje, essas letras começaram a ser escritas no Ceará.

Porque a felicidade que buscamos para o nosso estado tem cheiro de liberdade, perfume de justiça, e corações que são armas quentes.

Por fim, a presença e o discurso da filha do patriota Clesão, Luiza, fizeram ecoar em cada um de nós um grito por Bolsonaro livre, que logo aprendemos a empunhar em memória de todas as vítimas do 8 de Janeiro: anistia já, ajude-nos a trazê-los para casa neste Natal!

(Artigo publicado originalmente no Blog do César Wagner)

Hermann Landim é auditor fiscal e graduado em Direito.

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

Esse website utiliza cookies.

Leia mais