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“Ainda a (in)segurança pública”

Professor João Teles. Foto: Reprodução

“Esse povo não se diverte, por falta de condições, e, na segunda-feira, aparece na escola, ou no local de trabalho, praticamente, do jeito que saiu”, aponta o professor e historiador João Teles.

Confira:

Manter uma cidade calma, com a paz reinando, não é tarefa fácil. Não à toa, autoridades e até a academia, tem se debruçado sobre o tema, em várias partes do mundo. Vários aspectos (da Cidade) precisam ser levados em consideração, para contribuir com a segurança pública, com a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Um aspecto importante: na periferia, onde ficam as crianças e a juventude, nos momentos sem aula ou trabalho? Em casa, na igreja, na casa da vovó. Quando muito, em um local com piscina improvisada, água na torneira, etc.

Esse povo não se diverte, por falta de condições e, na segunda-feira, aparece na escola, ou no local de trabalho, praticamente, do jeito que saiu. Ou seja, sem ideias novas, sem nada para dizer. Por que não são construídos espaços, para que os encontros amistosos, se deem de outras formas; e por que as escolas ficam fechadas, no fins de semana?

Dizem os especialistas, que boa iluminação de ruas, avenidas e parques, causa boa impressão a quem ali chega e gera sensação de segurança. E até afasta malfeitos. Por que isso não ocorre? Por que nossas ruas continuam imundas e com iluminação precária? O que está faltando?

O que é que os governos/administradores estão fazendo, pela integridade física das pessoas, de quem tanto querem o voto? E a preservação do patrimônio público, a quantas anda? E a tal garantia da ordem pública, por que muitas vezes, nem entra no debate de ideias, das campanhas eleitorais? A sensação de perigo nas ruas está na ordem dia e assombra muita gente. Se faz necessário que tudo isso vire discussão e, mais que isso, realidade. A cidade precisa ser discutida, por quem pretende conduzir seus destinos e por quem vota e contribui, para o seu desenvolvimento.

Para que isso ocorra, planejamento, com a participação de entidades patronais, de trabalhadores, igrejas, administradores e com o povo em geral, o mais interessado em que as coisas andem bem. A cidade precisa de vida e de vida prazerosa!

E… ia esquecendo: o que dizem/pensam de tudo isso os marqueteiros políticos, essas figuras de proa, do mundo hodierno? 

João Teles de Aguiar é professor, historiador e integrante do Projeto Confraria de Leitura

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

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  • E as obras (improvisadas, de última hora) continuam aparecendo antes das eleições só para os manda-chuvas da vez angariarem votos. Prática velha e que ainda funciona mediante o povão não esclarecido.

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