Convidado especial do ato de filiação de 10 deputados estaduais e quatro suplentes pedetistas ao seu PSB, nesta sexta-feira, às 9 horas, na Assembleia Legislativa, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, corre o risco de ficar apenas onde está politicamente. Ou seja, pode perder o cargo de ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), dentro da reforma ministerial que Lula vai fazer para abrir espaço a novos aliados.
Segundo alguns interlocutores do presidente Lula, a pasta deve entrar na redistribuição de espaços da Esplanada dos Ministérios, se necessário.
A área é cobiçada por partidos da centro-direita. O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, por exemplo, que foi ministro da pasta durante o Governo Michel Temer, sonha com a convocação.
Geraldo Alckmin evita falar no assunto, mas o seu PSB não gostaria de ficar chupando o dedo.
O ministério foi extinto na gestão de Jair Bolsonaro e teve as atribuições absorvidas pela área econômica.
Agora virou peça importante no xadrez político do Planalto para garantir estabilidade e boa relação com a base aliada.