Após tentar dar um “drible da vaca” no torcedor caucaiense, ao parabenizar a gestão municipal pela reforma no Estádio Raimundão, o presidente do Caucaia, Roberto Góes, teve que baixar a bola e recuar a jogada para se desculpar com a população, depois que a Federação Cearense de Futebol barrou o estádio da Região Metropolitana de Fortaleza, para as disputas da Copa Fares Lopes, diante das péssimas condições do gramado, da trave com ferrugem e com ameaça de cair, além da quebradeira no banco de reservas e dos vestiários.
Chamado ao VAR, o dirigente que possui a prefeitura, a primeira-dama (pessoa física) e empresas de parentes e amigos do prefeito Naumi Amorim como patrocinadores, disse por meio das redes sociais que a gestão municipal não seria responsável pelas condições da principal praça esportiva de Caucaia, mesmo sendo um equipamento da responsabilidade do município.
Em um lance de completo impedimento, Roberto Góes atribuiu a culpa pelo estado de abandono do Raimundão à garotada da base, pela “alta demanda de uso do equipamento”.
A penalidade resultou na transferência dos jogos do Caucaia na Copa Fares Lopes para o Estádio Almir Dutra, em Maracanaú, que também possui categorias de base.
Com o pior desempenho entre as 10 equipes da competição, mesmo com Ceará e Fortaleza em campo com times formados por reservas dos reservas e juvenis, o Caucaia segue sem saber o que é vitória, sequer empate.
E agora, de quem é a culpa?
(Colaboração do jornalista Nicolau Araújo)