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“Ascensão da profissão de cuidador”

José Maria Arruda Pontes é médico.

Com o titulo “Ascensão da profissão de cuidador”, eis artigo de José Maria Arruda Pontes, médico e ex-vereador de Fortaleza. “Cuidar de idosos é como cuidar de crianças: amor e carinho em primeiro lugar.”, expõe o articulista.

Confira:

Tramita, no Congresso Nacional, um projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS) que regulamenta a profissão de cuidador, uma profissão que se encontra em alta, devido ao aumento da incidência de doenças, como demência e muitas outras da Terceira Idade.

A expectativa de vida no nosso país em 1900 era de 33,7 anos, em 1940, de 45,5 anos, em 2022, de 75,5 anos e, para 2050, estima-se que será de 81,3 anos. O aumento da expectativa de vida deve-se a alguns fatores como o progresso da Ciência (medicina), a melhoria do estilo de vida e a redução da mortalidade infantil.

O crescimento acelerado da expectativa de vida faz com que algumas doenças também aumentem sua incidência, como a demência (entre elas a Alzheimer) e muitas outras que são comuns na Terceira Idade. Hoje observamos que este fator faz surgir a necessidade de profissionais preparados para cuidar das vítimas dessas doenças.

Estes profissionais cuidam desses pacientes na sua integralidade: higiene corporal (banho e uso de fraldas), alimentação, estar presente nas consultas médicas, observar o horário de medicação, ser parceiros de caminhadas, garantir segurança física e muitos outros cuidados.

Hoje, esta atividade se incorporou à economia do nosso país, reduzindo, significativamente, o desemprego, com grande importância social, apesar de não se exigir a competência profissional para todos que exercem esta profissão.

Como resultado da regulamentação desta nova atividade, com certeza se vai exigir o preparo técnico-profissional para aqueles que cuidam dos nossos idosos.

Cuidar de idosos é como cuidar de crianças: amor e carinho em primeiro lugar.

O cuidador é uma profissão do futuro e, com certeza, será um ganho para a família e para seus idosos.

O Poder  Público tem que estar preparado para oferecer tal serviço à sociedade. Para famílias que não tem poder econômico para assumir esta função. Precisa garantir uma qualidade de vida digna para aqueles que se dedicaram aos seus descendentes.

Conforto e vida humanizada é o que necessitam neste momento final de suas vidas.

*José Maria Arruda Pontes

Médico e ex-vereador de Fortaleza.

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