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“Assistir a um Jogo no Estádio: A Emoção do Clássico-Rei”

Cláudia Lordão é chefe do Cerimonial da UFC e Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior. Foto: Arquivo Pessoal

Com o título “Assistir a um Jogo no Estádio: A Emoção do Clássico-Rei”, eis artigo de Cláudia Lordão, chefe do Cerimonail da Universidade Federal do Ceará e mestre em Políticas Públicas e Gesrtão da Educação Superior. Ela descrve a sensação e a emoção de conferir ao vivo a peleja entre meu “Vozão” e o “Leão” dela. 

Confira:

Ir a um estádio assistir a um jogo de futebol é uma experiência única, quase indescritível. E quando o jogo é um clássico, como o famoso Clássico -Rei, a emoção atinge outro nível. A energia no ar é tão intensa que não tem como não se deixar envolver. O estádio vibra, e a atmosfera nas arquibancadas é eletrizante. O que começa como uma simples partida de futebol vai se
transformando em uma grande festa, onde cada detalhe contribui para um espetáculo cheio de emoção.

Assim que você entra no estádio, já sente logo a intensidade de tudo. As torcidas organizadas estão lá, dominando o espaço com seus cânticos, bandeiras e gritos que ecoam por todo o local. O barulho é ensurdecedor, mas é uma sensação única.

É interessante ver a presença de famílias inteiras, com pais e filhos compartilhando aquele momento. As crianças, bem empolgadas, cantam junto, repetem os gestos dos torcedores e se alegram com a vitória ou se entristecem com a derrota. No entanto, a presença das torcidas organizadas e o fervor das grandes rivalidades podem, em alguns momentos, gerar um ambiente de apreensão. Esse aspecto do jogo é um lembrete de que o futebol, embora seja uma celebração, também tem seu lado mais carregado.

Não há dúvida de que a parte mais emocionante de ir ao estádio é estar ali, no meio daquela multidão, vibrando a cada lance, a cada gol. O futebol é, de fato, um espetáculo ao vivo. A união da torcida, o grito coletivo e o sentimento de fazer parte de algo maior vão muito além da tela da TV.

Mas, como em toda grande festa, há também os problemas.

A infraestrutura do estádio, infelizmente, muitas vezes deixa a desejar. Vamos começar pelos banheiros, onde faltam itens básicos como papel higiênico e sabão, e comprar uma água (ou qualquer outra bebida) significa enfrentar longas filas. Felizmente, existem os vendedores de “Marujinho”, um dindim que alivia o calor na hora.

Outro ponto negativo é o comportamento de alguns torcedores, que ficam de pé nos lugares com cadeiras, bloqueando a visão de quem deseja ver o jogo sentado, e aqueles que, no calor da emoção, sobem no assento da cadeira e ficam pulando com força, causando prejuízo, já que são inúmeras as cadeiras quebradas depois dos jogos. É claro que a energia do estádio é contagiante,
mas às vezes é difícil lidar com esse tipo de comportamento. A falta de cuidado com o bem público me incomoda muito.

E quem nunca sofreu com o trânsito antes e após o jogo? O caos nas ruas ao redor do estádio é inevitável. Os carros ficam parados por quilômetros, e é preciso sair de casa com horas de antecedência para tentar garantir um bom lugar de estacionamento.

Em resumo, o futebol é, sem dúvida, um espetáculo que emociona. A vivência de um estádio é algo recente para mim, e mesmo com todos os contratempos, a sensação de estar ali, no meio da torcida, compartilhando o amor pelo esporte, compensa qualquer incômodo.

*Cláudia Lordão

Chefe do Cerimonail da UFC  mestre em Políticas Públicas e Gesrtão da Educação Superior.

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

Ver comentários (2)

    • Excelente artigo! Fomos transportados para o ambiente sentindo a emoção do clássico partilhados pela descrição fiel de Cláudia Lordão.

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