Se vivo fosse, o químico Bergson Gurjão Farias estaria com 78 anos. Mas o estudante de Química da Universidade Federal do Ceará (UFC) sequer chegou a colar grau, pois morreu em crime de execução, aos 25 anos, quando combatia o regime militar, em 1972, na Amazônia, na chamada Guerrilha do Araguaia.
Mais de meio século depois, a UFC promoverá uma colação de grau póstuma.
Em uma cerimônia nunca antes ocorrida na UFC, a família de Bergson Gurjão terá o direito de levar seu diploma para casa.
A solenidade deverá ser presidida pelo reitor Custódio Almeida e ocorrerá na sexta-feira (16), a partir das 17h30min, na Sala do Conselho Universitário, na Reitoria, no bairro Benfica.