BNB apresenta ações de desenvolvimento regional no Record Talks

Wagner de Alencar é o presidente interino do BNB. Foto: Divulgação

“Não existe desenvolvimento sem crédito e inovação”. Foi baseado nessa premissa que o presidente do Banco do Nordeste (BNB), Wanger de Alencar, apresentou, nesta quarta-feira, em Brasília, os programas de financiamento que a instituição vem executando para desenvolver os estados nordestinos e os municípios de Minas Gerais e Espírito Santo que são incluídos na área de atuação.

Ele falou durante o evento “O Capital que transforma”, organizado pela Record do DF, que reuniu especialistas, lideranças, instituições e a sociedade civil para refletir, compartilhar soluções e gerar impacto real no Distrito Federal e no País. Os temas foram tratados no âmbito dos painéis “Os bancos regionais e sua missão” e “A inclusão financeira como ferramenta de desenvolvimento de uma nação”.

Além do presidente do BNB, participaram também o presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), Nelson Sousa, o secretário de estado de Economia do DF, Daniel Carvalho, e outras autoridades.

Atração de investimentos

Segundo Wanger de Alencar, o BNB tem liderado a oferta de crédito na região, atraindo um volume de investimentos privados importantes. “Estamos quebrando recordes de aplicações em favor do desenvolvimento econômico e social, especialmente dos clientes de pequeno porte. Da infraestrutura ao microcrédito, nosso trabalho ajuda a transformar milhões de vidas. Nos últimos três anos, o BNB financiou cerca de R$ 180 bilhões. Isso representa uma média anual de R$ 60 bilhões, ou o equivalente a 4% do PIB do Nordeste”, afirma.

O reflexo desses investimentos é percebido sobretudo entre pequenos empreendedores. Os programas de microcrédito orientado Crediamigo e Agroamigo representam cerca de 33% do volume contratado do BNB.

Microcrédito

“Em 2024, foram aplicados R$ 12,06 bilhões no microcrédito urbano e R$ 8,6 bilhões no microcrédito rural. São operações pequenas, feitas para alavancar o microempreendedor, muitos deles atuantes no setor informal, mas que representam um vetor importante para geração de renda e inserção social. Esses programas hoje abrigam um contingente de quatro milhões de clientes ativos. O impacto na renda familiar é marcante para essas famílias”, explica o presidente.

Para estimular a geração de emprego, além de financiar grandes projetos de infraestrutura, o BNB destina mais de 60% da sua principal fonte, o FNE, a portes prioritários, estipulados pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional, política capitaneada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional – MIDR. Em 2026, serão cerca de R$ 30 bilhões dos R$ 47 bilhões previstos para o FNE.

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