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Bolsonaro reclama que morosidade da Justiça não valeu para seu julgamento

Jair Bolsonaro é ex-presidente da República. Fotos: Reprodução Blogdoeliomar

“Estão com pressa. Muita pressa. O processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o do Mensalão e, pelo menos, 10 vezes mais rápida que o de Lula na Lava Jato”.

A reclamação é do ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (26), sobre o julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu hoje tornar o ex-presidente e mais 7 aliados réus pelos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

“E o motivo? Nem tentam mais esconder. A própria imprensa noticia, abertamente e sem rodeios, que a motivação não é jurídica, mas política: o tribunal tenta evitar que eu seja julgado em 2026, pois querem impedir que eu chegue livre às eleições, porque sabem que, numa disputa justa, não há candidato capaz de me vencer”, apontou.

Prosseguiu Bolsonaro, em coletiva no Senado, após assistir à sessão do STF pela TV:

“Todos dizem que o processo se encerrará até o final de 2025, mesmo não havendo precedentes para tamanha celeridade em um caso dessa dimensão. E por quê? Porque todos sabem que o que está em curso é, na verdade, uma espécie de atentado jurídico à democracia: um julgamento político, conduzido de forma parcial, enviesada e abertamente injusta por um relator completamente comprometido e suspeito, cujo objetivo é se vingar, me prendendo e me retirando das urnas. Porque todos sabem que, com meu nome na disputa, minha vitória e a conquista da maioria no Senado são resultados inescapáveis. Simples assim”, disse.

“Mas não pensem que o mundo não está atento”, ressaltou o ex-presidente.

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

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