“Quando a criança gira uma engrenagem, sente texturas ou experimenta diferentes movimentos, ela ativa múltiplas áreas do cérebro, exercita coordenação, criatividade e aprende a resolver problemas de forma prática”, aponta a advogada e especialista em educação infantil Vitória Galvão
Confira:
Em um cenário cada vez mais digital, não é raro ver crianças pequenas passando horas diante de telas. Apesar de parecerem educativas, muitas vezes essas experiências digitais oferecem estímulos superficiais, repetitivos e até prejudiciais quando em excesso: sono irregular, dificuldades de linguagem e menor interação social são alguns dos efeitos já apontados por pesquisas.
O brincar analógico, por outro lado, abre um universo de possibilidades. Quando a criança gira uma engrenagem, sente texturas ou experimenta diferentes movimentos, ela ativa múltiplas áreas do cérebro, exercita coordenação, criatividade e aprende a resolver problemas de forma prática. É o simples que sustenta o complexo: o brincar livre é a base para o desenvolvimento integral.
E mais: pesquisas apontam que a criança que encontra estímulos sensoriais tanto em casa quanto na escola desenvolve mais autonomia, melhor regulação emocional e maior capacidade de concentração. Em outras palavras, ela sai na frente — não apenas na vida acadêmica, mas também na forma como interage com o mundo.
Foi com esse olhar que, há pouco mais de 1 ano, lançamos a Tibuiu – Brinquedos Educativos, nascida do propósito de transformar a infância por meio do brincar. Hoje, somos especialistas na criação de painéis sensoriais que estimulam corpo, mente e vínculos afetivos, oferecendo alternativas seguras e criativas ao tempo de tela.
E damos um passo além: lançamos a Consultoria Tibuiu em Estímulos e Ambientes de Aprendizagem, conduzida por mim, Vitória Galvão — advogada, mestre em Avaliação de Políticas Públicas e estudante de Pedagogia. O objetivo é apoiar escolas e famílias a criarem ambientes de aprendizado inclusivos, ricos em experiências sensoriais e alinhados às diretrizes nacionais de educação.
Mais do que escolher brinquedos, é hora de escolher o tipo de infância que queremos cultivar: uma infância livre, criativa e cheia de possibilidades.
Vitória Galvão é advogada, fundadora da Tibuiu, especialista em educação infantil e apaixonada por transformar o brincar em ferramenta de desenvolvimento
Ver comentários (1)
Adorei o Artigo; que bom que temos essas possibilidades, na escola; nossas crianças merecem (e muito) essas experiências/vivências, tão enriquecedoras. Obrigado, por compartilhar!