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“Brinquedos analógicos x digitais: qual infância estamos oferecendo?” – Por Vitória Galvão

Vitória Galvão é especialista em educação infantil

“Quando a criança gira uma engrenagem, sente texturas ou experimenta diferentes movimentos, ela ativa múltiplas áreas do cérebro, exercita coordenação, criatividade e aprende a resolver problemas de forma prática”, aponta a advogada e especialista em educação infantil Vitória Galvão

Confira:

Em um cenário cada vez mais digital, não é raro ver crianças pequenas passando horas diante de telas. Apesar de parecerem educativas, muitas vezes essas experiências digitais oferecem estímulos superficiais, repetitivos e até prejudiciais quando em excesso: sono irregular, dificuldades de linguagem e menor interação social são alguns dos efeitos já apontados por pesquisas.

O brincar analógico, por outro lado, abre um universo de possibilidades. Quando a criança gira uma engrenagem, sente texturas ou experimenta diferentes movimentos, ela ativa múltiplas áreas do cérebro, exercita coordenação, criatividade e aprende a resolver problemas de forma prática. É o simples que sustenta o complexo: o brincar livre é a base para o desenvolvimento integral.

E mais: pesquisas apontam que a criança que encontra estímulos sensoriais tanto em casa quanto na escola desenvolve mais autonomia, melhor regulação emocional e maior capacidade de concentração. Em outras palavras, ela sai na frente — não apenas na vida acadêmica, mas também na forma como interage com o mundo.

Foi com esse olhar que, há pouco mais de 1 ano, lançamos a Tibuiu – Brinquedos Educativos, nascida do propósito de transformar a infância por meio do brincar. Hoje, somos especialistas na criação de painéis sensoriais que estimulam corpo, mente e vínculos afetivos, oferecendo alternativas seguras e criativas ao tempo de tela.

E damos um passo além: lançamos a Consultoria Tibuiu em Estímulos e Ambientes de Aprendizagem, conduzida por mim, Vitória Galvão — advogada, mestre em Avaliação de Políticas Públicas e estudante de Pedagogia. O objetivo é apoiar escolas e famílias a criarem ambientes de aprendizado inclusivos, ricos em experiências sensoriais e alinhados às diretrizes nacionais de educação.

Mais do que escolher brinquedos, é hora de escolher o tipo de infância que queremos cultivar: uma infância livre, criativa e cheia de possibilidades.

Vitória Galvão é advogada, fundadora da Tibuiu, especialista em educação infantil e apaixonada por transformar o brincar em ferramenta de desenvolvimento

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

Ver comentários (1)

  • Adorei o Artigo; que bom que temos essas possibilidades, na escola; nossas crianças merecem (e muito) essas experiências/vivências, tão enriquecedoras. Obrigado, por compartilhar!

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