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Cagece adota novo procedimento para clientes com hidrômetros furtados

Hidrômetro fora de casa, que for furtado, não precisa de BO. Foto:Arquivo

Os clientes da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) que possuem hidrômetros instalados na área externa do imóvel, não precisam mais registrar Boletim de Ocorrência (B.O) em casos de furto desses equipamentos de medição de consumo. O novo procedimento adotado pela companhia tem o objetivo de facilitar para a população o pedido de instalação de um novo hidrômetro e agilizar o atendimento da retirada dos vazamentos de água provocados quando os medidores são furtados.

Com esta novidade, a própria Cagece passa a realizar o registro do Boletim de Ocorrência, ao ser comunicada do furto pelo cliente, durante o contato para solicitar a instalação de um novo hidrômetro no imóvel, que deve ser feita de forma imediata. “Basta o cliente entrar em contato com a companhia pelos canais de atendimento, informar nome e CPF do titular da conta, para que um novo hidrômetro seja instalado no imóvel”, afirma Cléa Guedes, coordenadora de Atendimento Corporativo da Gerência de Relacionamento com Clientes.

Hidrômetro externo

Mas o novo procedimento, sem a necessidade do cliente registrar o Boletim de Ocorrência, vale apenas para os imóveis com hidrômetros instalados do lado de fora, cabe destacar. No caso de furto de hidrômetros que ficam na área interna das residências, ou seja, do lado de dentro, os clientes ainda precisam registrar o B.O e apresentá-lo à Cagece para solicitar a instalação de um novo medidor.

Após o cliente entrar em contato com a Cagece e realizar a solicitação, o prazo para a companhia realizar o serviço é de um dia corrido para a retirada do vazamento provocado pelo furto do aparelho, e de até um dia útil para a instalação de um novo hidrômetro no imóvel.

Ações preventivas

Somente em Fortaleza, a Cagece registrou uma média de 200 furtos de hidrômetros por mês em 2024. Para inibir a prática criminosa, a Cagece está realizando, gradualmente, a instalação de uma nova caixa de proteção nos hidrômetros, feita de um material mais resistente e que facilita o trabalho dos leituristas durante o trabalho de campo.

Além dessa medida, a companhia em parceria com a polícia civil tem feito um trabalho de sensibilização em sucatas, localizadas em Fortaleza, para que esses estabelecimentos identifiquem e se recusem à compra do equipamento furtado.

O Boletim de Ocorrência também continua sendo um mecanismo importante para a Cagece e para o estado, no sentido de possibilitar o mapeamento das áreas onde são mais recorrentes os furtos de hidrômetros, para que as forças policiais possam trabalhar num plano de ação para evitar esse tipo de crime.

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

Ver comentários (1)

  • Acho louvável. Mas o problema vai além. Eu mesmo fui vítima de rompimento do lacre do hidrômetro, que fica em área externa e com uma caixa de plástico sem proteção alguma. E fica dessa forma por exigência da Cagece. Tive que fazer BO, ir presencialmente a uma loja da Cagece, aguardar uma hora e meia pra ser atendido. A troca da caixa devia ter sido feita dia 19/12/24. Até hoje não trocaram a caixa e nem repuseram lacre, embora tenha solicitado várias vezes. Abri reclamação na Ouvidoria

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