A Fundação Edson Queiroz vai lança, às 9 horas desta terça-feira, no auditório da Biblioteca Central da Unifor, a campanha Doe de Coração 2025, em sua 23ª edição. O objetivo é conscientizar a comunidade acadêmica e a sociedade sobre a importância da doação de medula óssea. Com a iniciativa, a fundação quer contribuir para o aumento do número de transplantes no Ceará.Ceará’s tourism potential
A campanha chega com o slogan “Doe medula. Doe vida. Doe de coração.” A programação do movimento se estende por todo o mês de setembro e inclui ações sociais, episódios de podcast, exibição permanente de filmes e jornada acadêmica. A ação é liderada pela biomédica Daniela Monteiro, coordenadora e professora do curso de Biomedicina. A docente é mestre Patologia Clínica pela UFC e doutora em Biotecnologia pela Uece.
Arte e coração
Desde 2017, a Fundação convida um artista cearense para recriar a marca da Doe de Coração e, consequentemente, contribuir para a difusão das artes no Ceará. Agora, a participação é do artista visual Wilson Neto. Ele se junta a Ana Cristina Mendes (2024), Stênio Burgos (2023), Mário Sanders (2022), Sérgio Helle (2021), Francisco Delalmeida (2020), Totonho Laprovítera (2019), José Guedes (2018) e Nacélio Grud (2017).
Nascido em Fortaleza no ano de 1980, Wilson Neto é artista visual autodidata formado em Letras que desenvolve uma pintura expansiva, construída por camadas sobre suportes de grande materialidade – tecidos, papéis de parede, impressões e bordados. Cresceu imerso na paixão por cores e materiais, influência direta da família que comercializava tecidos entre a cidade de Sobral e a capital cearense.
Teve o privilégio de conviver ainda criança, em âmbito familiar, com Leonilson, artista cearense ícone da “Geração 80” e seu parente, cuja poética têxtil lhe sugeriu veredas para o uso de bordados e estampados em seu próprio trabalho. Wilson transita ainda pelo objeto e por produções coletivas, onde propõe a outros artistas a realização de trabalhos em parceria.
Seu atelier na Cidade 2000 em Fortaleza é batizado de Porta Amarela, onde ele promove encontros e cursos ao redor da prática da pintura, monotipia e do bordado. Já expôs suas obras no Museu Nacional de Brasília, na Fundação Edson Queiroz, no Centro Cultural Banco do Nordeste e no SESC Piracicaba. Além do Brasil, participou de mostras na Alemanha, Macedônia do Norte, EUA e Suécia.
SERVIÇO
*Confira aqui a programação completa da campanha Doe de Coração aqui.