O pré-candidato a prefeitura de Fortaleza pelo União Brasil, Capitão Wagner, disse, nessa noite de quinta-feira, durante o BM Talks, promovido por um escritório de advocacia em Fortaleza para clientes e convidados, que vai reavaliar algumas intervenções urbanas feitas na cidade por gestões anteriores. Ele citou, como exemplo, intervenções na área central, onde o trânsito está confuso, e na Avenida Bezerra de Menezes que,acabou perdendo seu potencial de comércio após implantação do programa BRT de corredores que priorizam o transporte público.
Capitão Wagner voltou a afirmar que acabará com a taxa do lixo e que Fortaleza não terá tanto lixo como tem hoje. O pré-candidato reconheceu que parte da culpa se deve à população, mas observou que a prefeitura não faz nada em termos de campanha educacional nesse sentido.
Wagner avisou que um de seus projetos para a área é aproveitar a mão-de-obra que se encontra desempregado, para treiná-la no serviço de recolhimento do lixo das ruas e vender o que for recolhido para a prefeitura. “O município paga muito às empresas de limpeza urbana. Por que não pode pagar ao cidadão por esse serviço?”
Capitão Wagner criticou, apesar de dizer que poderia gerar polêmica, que a fome não se acaba com quentinha. Segundo ele, o que acaba a fome é emprego e renda, e para isso, pretende fazer parcerias com a iniciativa privada nesse aspecto. De forma indireta, criticou o Programa Ceará Sem Fome tocado pelo governador Elmano de Freitas (PT).
Sobre transição energética, destacou que se fala muito em hidrogênio verde, mas isso não vai acontecer de forma tão rápida. Ele afirmou que pretende aproveitar mais o que já temos, como a energia solar, por exemplo. Ele tambem fez uma crítica ao Projeto Fortaleza 2040, dizendo que as metas de uma gestão não podem se basear apenas nesse período.