Categorias: Artigo

“Capitão Wagner e a ‘bolsinha’ de Danilo Forte”

Danilo Forte e Capitão Wagner, ambos do União Brasil

“A misoginia contra a prefeita Gorete Caetano, no entanto, é estendida a todas as mulheres de Itapajé, de Fortaleza, do Ceará e do Brasil”, aponta o jornalista Nicolau Araújo.

Confira:

Enquanto circula nas redes sociais o gesto do deputado federal Danilo Forte do “rodar de uma bolsinha”, o candidato a prefeito de Fortaleza, Capitão Wagner, acompanha em silêncio mais um desdém de seu coordenador de campanha contra as mulheres.

Em um discurso de ódio contra a prefeita de Itapajé, Gorete Caetano, no sábado, 3 de agosto, Danilo disse que a gestora, médica e avó, “rodou a bolsinha com vários deputados federais”. Antes, sem conhecer a história da fortalezense Gabriella Aguiar (PSD), também médica, o deputado federal do União Brasil disse que a vice do candidato Evandro Leitão (PT) simbolizaria uma “oligarquia rural”.

Mesmo que Danilo Forte tivesse financiado integralmente a eleição da prefeita de Itapajé, em 2020, e carregado sozinho a campanha nas costas, e ainda assim não ter tido a reciprocidade a qual se achava no direito, em 2022, o parlamentar do União Brasil por certo cometeu abuso maior quando deixou a esfera política pela misoginia, quando se valeu unicamente do gênero feminino para “justificar” a bolsinha na agressão à avó e médica.

A misoginia contra a prefeita Gorete Caetano, no entanto, é estendida a todas as mulheres de Itapajé, de Fortaleza, do Ceará, do Brasil. Na condição de coordenador da campanha de Capitão Wagner, em Fortaleza, Danilo Forte põe em xeque um eleitorado de 55% de mulheres na capital cearense.

O silencio do candidato do União Brasil ao Paço Municipal corre o risco de ser entendido como uma compactuação ao desdém de seu coordenador.

E, nesse atento eleitorado feminino, Capitão Wagner pode vir a rodar… não a bolsinha.

Nicolau Araújo é jornalista pela Universidade Federal do Ceará, especialista em Marketing Político e com passagens pelo O POVO, DN e O Globo, além de assessorias no Senado, Governo do Estado, Prefeitura de Fortaleza, coordenador na Prefeitura de Maracanaú, coordenador na Câmara Municipal de Fortaleza e consultorias parlamentares. Também acumula títulos no xadrez estudantil, universitário e estadual de Rápido

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

Ver comentários (4)

  • Qual a culpa que tem o Capitão Wagner disso cara? Muita leviandade sua. Vc não passa de um militante político travestido de jornalista. Um Jornalista medíocre vc.

  • Caro Rodrigo, fosse você no lugar do Danilo eu concordaria, diante da pequenez da assessoria. Mas é o coordenador do candidato. Não vou justificar porque você não compreenderia. Sobre a mediocridade que o amigo cita, vamos botar nossos currículos no mercado...

  • Não precisa de currículo para saber que vc é um militante político ao invés de jornalista. Seja mais jornalista e menos militante político

  • Não vejo vc cobrando do Governador do Estado a solução do problema da segurança pública ou do Prefeito de Fortaleza sobre a situação da cidade. Por que?

Esse website utiliza cookies.

Leia mais