Após cerca de 10 anos, o ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PSDB) reconheceu nesta quarta-feira (5), em Brasília, durante a filiação de Roberto Cláudio ao União Brasil, que o ex-deputado federal Capitão Wagner, atual presidente do União Brasil no Ceará, é uma pessoa de “boa-fé”.
Agora com papéis invertidos, na avaliação de Ciro, o ex-governador e atual senador Cid Gomes “não é o que a gente achava”.
“Eu não queria nem saber quem era o Capitão Wagner. Só queria saber de atacar o Capitão Wagner, porque ele era adversário agressivo do meu irmão (Cid). Hoje eu percebo que aquela agressividade era um espírito público ainda não burilado, uma vocação política ainda não adestrada, representando a seu modo, mas, indubitavelmente de boa-fé”, apontou Ciro.
“Quanto erro eu cometi, também de boa-fé, na defesa leal de um irmão que eu também depositava crença que não errava. Porque é meu irão, então não errava. E a gente vai aprendendo que as coisas não são bem assim”, disse.
Ver comentários (1)
Lembro, meu caro Ciro, você enfrentando, de peito aberto, um grupo de manifestantes que hostilizavam o Cid na frente de sua residência. Futebol e política são paixões que dividem até a família. Observando a cena política local vi como Roberto Cláudio foi traído apesar do seu Partido o ter indicado para o governo do Estado.