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“Caspa”

Totonho Laprovítera é arquiteto e escritor. Foto: Reprodução

Com o título “Caspa”, eis mais um conto da lavra de Totonho Laprovitera, arquiteto, escritor e artista plástico.

Confira:

Por que, apesar dos avanços cientificos na medicina, ainda não foi encontrada uma cura definitiva para a caspa?

Certamente, a caspa continua sendo um desconforto persistente para muitos pacientes, apesar dos progressos na medicina e na pesquisa farmacêutica. Embora haja uma gama de tratamentos disponı́veis, incluindo shampoos medicamentosos e tópicos contendo agentes antifúngicos, muitos indivı́duos ainda relatam uma experiência inadequada de controle ou resoluçã o completa da caspa.

O aparecimento da caspa está ligado a fatores como predisposiçã o genética, desequilı́brios hormonais, hiperatividade das glândulas sebáceas e reações inflamatórias do couro cabeludo. Além disso, o desenvolvimento do fungo Malassezia spp tem sido associado ao aumento da caspa em alguns casos.

Embora vários medicamentos tenham sido feitos para tratar a caspa, incluindo os mencionados agentes antifúngicos e outros ingredientes ativos, como alcatrão de carvão e ácido salicı́lico, a eficácia desses tratamentos pode variar de pessoa para pessoa. Além disso, alguns pacientes podem enfrentar desafios
relacionados à adesã o ao tratamento devido à necessidade de uso contı́nuo de produtos especı́ficos.

Portanto, apesar dos esforços da indústria farmacêutica em desenvolver terapias eficazes, a gestão bem-sucedida da caspa requer muitas vezes um enfoque multidisciplinar que considera os aspectos médicos e os hábitos de cuidado pessoal e as caracterı́sticas individuais do paciente.

Pesquisas adicionais são necessárias para compreender inteiramente os mecanismos implı́citos à caspa e expandir intervenções mais direcionadas e eficazes


Falando nisso, foi em uma festa de confraternização de final de ano, quando uma jovem e loira senhora se aproximou do doutor Flávio para se apresentar e iniciar a seguinte conversa.

  • O senhor é mesmo o quê?
  • Médico.
  • Sim, mas médico de quê?
  • Sou neurocirurgião.
  • Sim, mas trata de quê?
  • Da cabeça, minha senhora.
  • Da cabeça? Ah, doutor, então dá para o senhor me passar um remedinho
    para caspa?
    Aı́, mantendo sua postura profissional e respeitosa na interação social, doutor
    Flávio finalizou: “Minha senhora, eu trato da cabeça, mas pelo lado de dentro!”

*Totonho Laprovítera

Arquiteto, escritor e artista plástico.

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