O Centec e a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), em parceria com a Gled Internacional Education, certificou no fim do ano passsado, 16 internas da Unidade Prisional Feminina Desembargadora Auri Moura Costa (UPF) em curso de inglês básico utilizando Inteligência Artificial, games e jogos. A parceria cearense é pioneira no Brasil em sistema prisional. As internas aprenderam, de maneira prática, as primeiras expressões da língua inglesa. O curso conta com 80 horas/aulas, com aulas presenciais e online em plataforma digital. O objetivo é ensinar e desenvolver a proficiência das alunas no idioma em conversação, para compreensão oral, escrita e leitura.
“Sem dúvida são cursos e projetos que ajudarão a pôr em prática tudo que aprenderam aqui, como valores da vida e a qualificação profissional. Parabéns ao sistema prisional e a toda equipe que construiu essa perspectiva de ressocialização. Espero que as internas possam se solidarizar umas com as outras e reivindicar mais ações que ajudem a humanizar cada vez mais esse espaço”, afirma o presidente do Instituto Cewntec, Acrísio sena.
O secretário executivo de Planejamento e Gestão Interna da SAP, Álvaro Maciel, destacou o empenho das internas: “Hoje é um dia de muita alegria, pois é um momento em que a SAP está concluindo mais um pilar: ensino, capacitação e trabalho.”
O fundador e CEO da Gled Internacional Education, Mario Aguilar, também comentou a parceria. “O aspecto que mais nos chamou atenção foi o processo deressocialização das internas do sistema prisional. A língua inglesa é algo natural dentro do turismo. Foi muito bom poder estar aqui neste semestre e ficamos muitos felizes com o empenho e desenvolvimento das alunas durante todo o curso, em tão pouco tempo. Nossa intenção é dar continuidade no próximo ano com a introdução em alguns aspectos mais avançados”, conclui.
A interna da Unidade Prisional Feminina Desembargadora Auri Moura Costa (UPF), Luciana Reis, comemorou a oportunidade. “Essa experiência foi única. Nem acreditei que iria ter a chance de aprender uma nova língua. Algumas colegas tiveram dificuldade e até quiseram desistir, mas as incentivei e mostrei o valor no mercado de trabalho de ter a língua inglesa no currículo. Graças a Deus conseguimos finalizar com sucesso. Só tenho que agradecer ao sistema prisional por nos proporcionar tantas capacitações e principalmente em acreditar no nosso potencial de transformação”, afirma.