Por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Viçosa e em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), o Ministério Público do Estado apresentou as alegações finais no caso da “Chacina de Viçosa do Ceará”. Nesta etapa do processo, o MPCE pediu que quatro réus, também suspeitos de integrarem uma facção criminosa, sejam submetidos a Júri Popular.
No pedido, consta ainda que cada homicídio, consumado ou tentado, deve ser julgado com duas qualificadoras, pois decorrem de disputas entre organizações criminosas rivais pelo domínio do tráfico de drogas na região e mediante ataque repentino e inesperado. As circunstâncias configuram, portanto, as qualificadoras de motivo torpe e utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas.
Apreciação
Após a manifestação das defesas dos acusados por um colegiado de juízes, será definido o rumo da ação penal.
Se o pleito do MPCE for atendido, os réus serão julgados por nove crimes dolosos contra a vida e por integrarem organização criminosa.
Entenda
Os crimes aconteceram em 20 de junho de 2024, na praça central de Viçosa do Ceará (Região da Ibiapiba).
Entre as vítimas, todas com idade entre 16 e 26 anos, oito morreram e uma sobreviveu. A petição do Ministério Público será apreciada pela Justiça.