“O supercontrole que a Receita vai (ou deseja) exercer sobre toda e qualquer movimentação financeira que façamos, levará à completa submissão do homem comum a um Estado narco-comuno-togado”, aponta o jurista e professor Valmir Pontes Filho
Confira:
Instalou-se um belo circo em Fortaleza, a cujo espetáculo pretendo ir com a minha esposa, para que possamos fugir de um outro, de HORRORES, gradativamente implantado no Brasil. Neste não faltam feras demoníacas, devoradoras de bens a consciências. Além dos palhaços desastrados de sempre, com suas graças sem graça, existem os trapezistas a girarem no ar com o (nosso) dinheiro público.
De um lado, o judiciário – recuso-me, doravante e usar o maiúsculo para o que não merece – solta um perigoso traficante por ter “bons antecedentes” (de certo o de não ter amantes). A “rainha do pó”, presa com toneladas de cocaína, ganhou prisão domiciliar para cuidar dos filhos menores. A jovem mãe pintora de estátua não merece igual prerrogativa, enquanto uma avó de 73 anos permanece no cárcere, embora em grave estado de saúde! Torturante, este dantesco cenário!
O supercontrole que a Receita vai (ou deseja) exercer sobre toda e qualquer movimentação financeira que façamos – soube existir uma proposta de lei visando a criminalizar o uso do papel-moeda – levará à completa submissão do homem comum a um Estado narco-comuno-togado. Soube por um amigo frentista, ao abastecer o carro da minha filha hoje cedo, que o mercadinho da sua rua não aceita mais cartão ou pix… só dinheiro vivo. Se este for proibido, voltaremos ao regime de escambo.
O país deve o que não tem como pagar, mesmo extorquindo o povo com uma pletora de tributos. Mas gasta uma dinheirama para manter a máquina pública inchada e improdutiva. Ou para cobrir um “cartão corporativo”, dizem que bastante utilizado pela primeira dama e pelos funcionários do seu “gabinete” (criado à sorrelfa). Mas esses gastos estão submetidos a SIGILO por 100 anos!
Denúncias seguidas de fraudes em licitações e de corrupção eleitoral surgem sem investigações sérias e isentas sobre elas. A criminalidade corre solta, sendo o Brasil campeão mundial em homicídios. Uma mera e pútrida “resolução” revoga a lei e incentiva o aborto entre adolescentes. Um prêmio a certa atriz vira “programa de governo”, pois ela se declara contra a “ditadura dos outros”, enquanto o evento oficial para incensar a “vitória contra o golpe” (imaginário) flopa (1) miseravelmente.
O presidente posto no comando desse abominável ambiente circense – o mesmo que criou o “dia da amante” – não foi convidado para a posse do Trump e o seu comparsa de toga ameaça não permitir que o ex-Presidente (convidado com honra) vá a Washington. Mas envia sua embaixadora à do ditador venezuelano.
O dólar e a inflação tomaram o elevador, os aposentados são “presentados” com reajuste menor do que a do “auxílio presidiário”, as polícias estaduais estão em vias de extinção (provavelmente substituídas por uma “guarda” ao estilo bolivariano). A China compra, sem processo licitatório, fontes de minérios raríssimos. Maduro fecha a fronteira com o Brasil (há cerca de 20 mil brasileiros lá dizem) e o nosso Exército diz que “tudo corre com normalidade”!
Alardeia-se que, se não regularem as redes sociais, o “face” e o “zap” serão fechados. Só o “pravda” tupiniquim poderá divulgar a verdade. Valho-me das palavras da eminente Professora Ana Paula de Oliveira Gomes: “É preciso, então, construir continuamente as dimensões kantianas de liberdade-autonomia e liberdade-participação dos atores sociais. A soberania do pensamento traz a liberdade. Com as redes sociais, a mentira não permanece por muito tempo! (artigo publicado no Recanto das Letras).
Vislumbra-se ou não a montagem de um CIRCO DE HORRORES? Preciso lembrar-me da advertência de EINSTEIN: “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta”.
Paz e Bem!
*Valmir Pontes Filho
Jurista e professor.
Ver comentários (1)
Crítica azeda ao Governo, vá lá, mas ao Supremo, vindo de um homem do Direito?! "Narco"?!! Que é isso?!