Coletivo Rebento – Grupo de Médicos e Médicas divulga nota de apoio a Evandro Leitão

Evandro Leitão é auditor da Sefaz e prefeito eleito de Fortaleza

Médicos e médicas ligados a várias entidades com atuação no Estado divulgam nota de apoio ao candidato a prefeito de Fortaleza pelo PT, Evandro Leitão. Eles relembram o fato de Bolsonaro, apoiador de André Fernandes (PL), ter negligenciado no combate à pandemia.

Confira:

O Coletivo Rebento – Médicos e Médicas em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS, a Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia (ABMMD) e a Rede de Médicos Populares chamam todos e todas para reforçar a campanha de Evandro nestas três semanas até o dia 27 de outubro, decisivas para os próximos quatro anos de nossa cidade. É urgente a defesa da democracia, da cidadania e dos serviços públicos em nossa cidade.

O Coletivo Rebento, a ABMMD e a Rede de Médicos Populares desenvolveram um intenso trabalho e realizaram inúmeras manifestações, durante a pandemia de COVID-19 , denunciando a necropolítica do desgoverno Bolsonaro, a propaganda de medicamentos sem eficácia contra a doença, o desrespeito às evidências científicas, a injustificável demora na aquisição das vacinas, o desestímulo à testagem e ao rastreamento de casos, a campanha contra o uso de máscaras e contra o distanciamento social, entre outras ações propositais que atentaram contra a saúde pública, contra o povo brasileiro.

Médicos e médicas cearenses denunciaram que centenas de milhares de mortes poderiam ter sido evitadas, se quem estava no Governo Federal, o hoje inelegível Bolsonaro, tivesse tomado ao menos os cuidados básicos que deveriam ser feitos por qualquer gestor com responsabilidade e cuidado com sua população. Ao invés disso, o então presidente praticava diariamente atitudes de desdém muitas vezes consideradas como deboche com a dor das famílias enlutadas, divulgava “fake news”, espalhando notícias falsas sobre as vacinas, minimizava os riscos da pandemia, chamava de ‘gripezinha’ e mostrava não ter solidariedade para com as pessoas que sofriam com o adoecimento por Covid-19, nem com as famílias de milhares de pessoas que morriam de COVID-19, o que contribuiu para aumentar a dor em tantas despedidas.

André Fernandes também imitou Bolsonaro nisso. Tratava com desdém as medidas de proteção que foram instituídas para conter o avanço da doença, sendo inclusive detido em Pernambuco por desobedecer medidas de proteção instituídas. Fazia falas frequentes contra a vacinação, seguindo seu mestre, Jair Bolsonaro.

O Coletivo Rebento nasceu justamente no início da pandemia da COVID-19, em reação às falas de um deputado estadual cearense que acusou médicos e médicas do Ceará de supostamente forjar atestados de óbito de pessoas com Covid-19. Isso mesmo! A categoria médica, que lutava contra uma doença perigosíssima e até então desconhecida, foi acusada de mentir e de produzir atestados de óbito falsos. Quem era esse deputado que fazia essas acusações e que depois viria a negar a autoria das acusações? Ele mesmo: André Fernandes, o candidato de Bolsonaro.

O Coletivo Rebento colheu assinaturas de médicos e médicas e enviou à Assembleia Legislativa um pedido de punição para o parlamentar, que acabou absolvido por seus pares, sob o inacreditável argumento de que o mesmo estaria apenas reproduzindo “denúncias” feitas pelo Sindicato dos Médicos do Ceará. Mas a população foi entendendo que aquela pandemia era sim da maior gravidade. E que médicos, médicas e tantos(as) outros(as) profissionais de saúde eram sim seus verdadeiros aliados no cuidado, na adoção de medidas de prevenção e na defesa da vida. O povo logo percebeu que aqueles que negavam a gravidade do momento eram os que adiaram a compra de vacinas que poderiam vir a salvar tantas vidas.

A roda da história gira, e Fortaleza se vê agora diante de grave risco, com um representante da extrema direita no segundo turno da eleição para prefeito. André Fernandes, que tem como padrinho político o mesmo Bolsonaro que demorou a comprar as vacinas, que usou armas na mão como símbolo de campanha, que elogiou torturadores e assassinos, que homenageou milicianos com medalhas, que atacou nordestinos e mulheres e que se envolveu nos mais variados escândalos, com acusações de corrupção envolvendo jóias, “rachadinhas”, milícias e o 8 de janeiro, a tentativa de golpe de Estado em Brasília.

De forma muito clara, André Fernandes vem fazendo de tudo para esconder, desde o primeiro turno das eleições municipais, seu forte vínculo com o ex-presidente Bolsonaro. Mas o povo sabe disso e não vai se deixar enganar. Fortaleza já disse um grande “não” a Bolsonaro. Fortaleza vai dizer um enorme “não” a André Fernandes e, de novo, “não” a Jair Bolsonaro.

O Coletivo Rebento, a ABMMPD e a Rede de Médicos Populares chamam todos e todas para juntos irmos à luta, garantindo a derrota de André Fernandes e de Jair Bolsonaro outra vez, em uma grande frente em defesa da democracia, dos serviços públicos municipais, da Prefeitura mais presente no dia a dia, na vida de quem mais precisa.

Em defesa da saúde pública, de mais acesso a UPAs, postos de saúde, hospitais, agentes de saúde, medicamentos. Contra o negacionismo e os anti-vacina. Em defesa da educação pública em jornada integral e com mais qualidade. De passagens de ônibus mais baratas e da ampliação do passe livre. Contra a taxa do lixo, por mais moradias populares e em defesa de mais comida na mesa de quem precisa. É hora de reforçar a luta em defesa de nossa gente, de dignidade, respeito, qualidade de vida.

Por tudo isso os médicos e as médicas do Coletivo Rebento, da ABMMD e da Rede de Médicos Populares conclamam profissionais de saúde de todas as categorias e toda a população de Fortaleza a dizer “não” à extrema direita e dar apoio a Evandro 13, entendendo ser esta a candidatura que apresenta sua defesa da democracia, do respeito às pessoas, da defesa da vida e defesa do SUS, do acolhimento às demandas e necessidades da sociedade civil organizada e da população como um todo.

*Coletivo Rebento, Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia (ABMMD) e Rede de Médicos Populares.

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