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Combate ao Aedes aegypti deve ser reforçada no período chuvoso

Mosquito Aedes aegypti. Foto: Agência Brasil

Com o início do período de chuvas no Ceará, aumenta o risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Apesar de as perspectivas não serem de alerta, com cenário de baixa transmissão e surtos isolados, como em 2024, especialistas da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) lembram que é importante ficar alerta aos sintomas, formas de combate ao mosquito e os perigos da automedicação.

Todos os anos, a Sesa promove diversas ações, como campanhas de conscientização voltadas para os coordenadores dos municípios, assim como o treinamento de equipes.

Segundo os dados divulgados pela Sesa nessa quarta-feira, em 2025, foram notificados 774 casos de dengue no Ceará, com 85 confirmações. Por todo o ano de 2024, foram 11.991 casos confirmados.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Prevenção em Saúde (Covep), Ana Cabral, pontua que as três arboviroses apresentam sintomas semelhantes, como febre, manchas vermelhas e dor no corpo. No entanto, a dengue é a que tem o maior potencial de agravamento e de levar a óbito. “Os casos de zika podem apresentar manifestações neurológicas e, no caso de gestantes, pode causar malformações no feto. A doença chikungunya tem a fase aguda e a crônica que pode causar dores articulares e essas, podem se prolongar por meses”, explica.

Prevenção

“Entre as medidas importantes para prevenir a reprodução do mosquito transmissor das arboviroses, está a limpeza dos ambientes, especialmente ao redor das casas e nos quintais. Por isso, é importante estar sempre alerta para medidas de prevenção como manter a caixa d’ água fechada e a limpeza de calhas, por exemplo”, alerta a gestora.

Além da limpeza dos ambientes externos, outras ações que podem ajudar na prevenção da dengue, chikungunya e Zika é a instalação de telas em portas e janelas e o uso de repelentes. Na presença de sintomas, como febre alta que não cessa, o paciente deve procurar um profissional de saúde. “Em caso de febre alta, manchas e dores no corpo, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para fazer a testagem e ser orientada por um profissional de saúde”, orienta.

Sem automedicação 

A automedicação é um risco, de acordo com a farmacêutica Karla Deisy Morais Borges, que integra a Coordenadoria de Políticas de Assistência Farmacêutica e Tecnologias em Saúde (Copaf) da Sesa. “Alguns medicamentos, como AAS e aspirina não são indicados, bem como outros anti-inflamatórios como ibuprofeno e nimesulida. Esses remédios podem agravar sintomas e até ocasionar hemorragias”, disse.

A profissional ressalta que chás e outros remédios caseiros também não devem ser utilizados. “Embora algumas pessoas recorram a esses métodos para aliviar os sintomas em virtude do fácil acesso, somente o farmacêutico pode orientar o uso racional de medicamentos e preparações caseiras de plantas medicinais com validação científica”.

A farmacêutica também destaca que plantas medicinais aromáticas podem ser aliadas para repelir o mosquito Aedes aegypti. “Devido à presença de óleos essenciais, algumas espécies podem repelir os insetos, só de estarem plantadas. Exemplos são a citronela, a alfavaca, a hortelã, o alecrim-pimenta, o cravo-da-índia e o manjericão”, pontua.

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