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“Dia da Criança” – Por João Teles de Aguiar

Professor João Teles. Foto: Reprodução

Com o título “Dia da Criança”,eis artigo de João Teles, professor, historiador e membro da Confraria de Leitura.

Confira:

A criança quer paz, comida, brincadeira e muito mais. Mas, nem sempre a família, a escola ou a cidade estão prontas para receber a criança com essa perspectiva de divertimento e vida.

As famílias, em crise, estão deixando a criançada a ver navios, uma vez que não têm condições de atender às altas demandas da meninada.

Muitas vezes, nem a vontade alimentícia, que envolve, além do almoço e do jantar, inclui também o lanche de casa, da pracinha, do shopping. É preciso dinheiro pra isso e, com tanto desemprego, fica difícil a despensa ser abastecida a contento.

Nos sinais de trânsito, muitas famílias usam a criançada para sensibilizar os motoristas e ganham um trocado pra levar pra casa. Imagine se não existissem os auxílios oficiais… tudo seria mais complicado.

Em resumo: a meninada precisa (e merece) de muito mais. Os governos (municipal, estadual e federal), precisam aumentar o tamanho do cobertor oficial para atender a mais gente, chegar até as famílias, que tem mais dificuldade, para que a garotada não tenha problemas (sérios) de anemia e desnutrição. É preciso fazer mais.

Com relação aos pais, a voz que ralha é a mesma que fala e orienta, que mostra o melhor rumo na vida.

Toda criança precisa de amor e afeto, precisa ser atendida, em suas necessidades básicas. Necessita também de limites para que os exageros, as peripécias e as artes não lhe façam tanto mal.

Outra questão séria é a segurança. Além da alimentar, é preciso ter também a física. Os pais precisam saber com quem a criança está, estuda, convive, brinca, dorme e levanta.

A família precisa estar presente, acompanhando todas as fases da vida – desde a escolar, a da prática de esportes, da visita às igrejas, estar nas conquistas e os momentos de perda, choro e dor.

Família não é somente a que tudo permite, mas a que diz “sim” e “não” nos momentos certos.

Dito isso, é hora de chamar a atenção das casas legislativas (Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e Congresso) para que elaborem leis que possam atender melhor às famílias e, por conseguinte, a criançada.

Como diz o povo: “Só discurso não enche barriga!”.

É preciso muito mais.

As crianças aguardam… ansiosamente!

*João Teles de Aguiar

Professor, historiador e integrante do Projeto Confraria de Leitura.

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

Ver comentários (1)

  • Tem gente que diz que o governo gasta muito com as políticas públicas direcionadas ao bem-estar da população. Pelo contrário, gasta é pouco. Precisa gastar muito mais. As crianças e suas famílias estão precariamente assistidas pelo poder público.

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