“Regime de Maduro inicia perseguição a opositores, evidenciando autoritarismo e desprezo pela democracia”, aponta o ex-superintendente da Polícia Civil do Ceará, César Wagner. Confira:
Nesta segunda-feira, 29, Tarek Saab, chefe do Ministério Público da Venezuela, anunciou uma investigação contra a ex-deputada María Corina Machado por suposta “fraude eleitoral”. Segundo Saab, María Corina tentou adulterar atas da eleição presidencial e está ligada a um ataque hacker aos sistemas do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que atrasou o anúncio dos resultados.
Embora Maduro tenha sido declarado reeleito com 51,2% dos votos, María Corina afirmou que Edmundo Gonzáles, com 70% dos votos, é o verdadeiro presidente eleito da Venezuela e prometeu anunciar ações para defender a verdade nos próximos dias.
O regime de Nicolás Maduro demonstra mais uma vez seu caráter autoritário e repressor ao iniciar uma perseguição contra opositores como María Corina Machado, acusando-a de “fraude eleitoral” sem apresentar provas concretas.
Em vez de respeitar a vontade popular expressa nas urnas, Maduro utiliza o Ministério Público como ferramenta de intimidação e manipulação, buscando silenciar qualquer voz que se oponha ao seu domínio.
Essa ação não só mina a confiança no processo eleitoral venezuelano, mas também expõe a fragilidade e o desespero de um governo que, claramente, teme a verdadeira democracia.
César Wagner Maia Martins é ex-superintendente da Polícia Civil do Ceará, ex-coordenador-geral da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (CIOPS), ex-diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), ex-diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) e ex-delegado Titular da Delegacia de Combate ao Narcotráfico. Ex-secretário de Segurança de Aracati. Formado em Direito (Unifor) e especialista em Direito Processual Penal (Unifor). Comunicador, radialista, palestrante e consultor de empresas