O conhecido “Bode Ioiô” foi restaurado no Museu de História Natural do Ceará Professor Dias da Rocha (MHNCE-Uece), situado em Pacoti (Maciço de Baturité), em fevereiro do ano passado.
Todo o processo de restauro culminou com um documentário, que será lançado nesta sexta-feira, às 14 horas, no Anexo Bode Ioiô, dentro do Museu do Ceará, que fica na Rua São Paulo, no Centro de Fortaleza.
O documentário tem 18 minutos e mostra o meticuoloso trabalho do taxidermista Emerson Boaventura. É resultado de uma parceria entre o Museu do Ceará, Museu deHistória Natural do Ceará e Associação de Amigos do Museu do Ceará.
Eis uma oportunidade de se conhecer os bastidores desse trabalho cuidadoso que preserva a memória de um dos símbolos mais queridos da cultura deste Estado.
Memória
O Bode Ioiô é uma lenda viva da cultura cearense, conhecido por sua história singular que inclui sua quase eleição como vereador de Fortaleza em um protesto político popular no início do século XX. Em 2022, ao completar 100 anos dessa curiosa candidatura, o Museu do Ceará promoveu o projeto “Ioiô Itinerante”, que levou a peça para diversos pontos culturais de Fortaleza. Foi nesse contexto que surgiu a necessidade de um restauro mais profundo, culminando no trabalho exibido agora.
Quando morreu, o bode foi taxidermizado (empalhado) e inserido no acervo do Museu do Ceará/Secult. Após tantas décadas, muitas delas em exposição em Fortaleza no Museu do Ceará, o bode foi aos poucos se deteriorando e foi restaurado sob a responsabilidade do taxidermista Emerson Boaventura e Coordenação de Marco Crozariol, do MHNCE/Uece.
O bode é um dos itens mais famosos do Museu do Ceará e foi, inclusive, enredo e motivo central de desfile carnavalesco no Rio de Janeiro em 2019, pela escola de samba Paraíso do Tuiuti.
SERVIÇO
*Entrada franca
*Mais informações – (85) 982 388115.