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“Edison e outros gênios”

Gilson Barbosa, jornalista e pesquisador. Foto: Arquivo Pessoal.

Com o título “Edison e outros gênios”, eis artigo de Gilson Barbosa, jornalista e pesquisador. Um puco sobre Thomas Edison é o que nos propõe o articulista.

Confira:

Entre a segunda metade do século XIX e a primeira do século XX, o mundo conheceu, além do brasileiro Alberto Santos Dumont (1873-1932), outros três grandes homens que legaram importantes contribuições à humanidade. São eles o britânico Alexander Graham Bell (1847-1922), inventor do telefone; e os norte-americanos Henry Ford (1863-1947), criador da linha de produção em série do automóvel, com seu modelo Ford T, e Thomas Alva Edison (1847-1931).

Há controvérsias quanto à invenção do telefone, creditada tradicionalmente a Graham Bell, que, em 1876, fez a primeira ligação, entre Nova York e Chicago. Porém, em 11 de junho de 2002, o Congresso dos Estados Unidos reconheceu, através da resolução no. 269, o italiano Antonio Meucci (1808-1889), com quem Bell trabalhara no mesmo laboratório, no Estado de Nova York, como o verdadeiro inventor do aparelho, tendo sido seu precursor.

Com relação a Edison, nascido na pequena cidade de Milan, no Estado de Ohio, é conhecido por suas principais criações: o fonógrafo, pioneiro aparelho que gravou e reproduziu a voz humana, surgido em 1877; e a lâmpada incandescente, sua criação mais conhecida, datada de 1879. Porém, seu gênio criativo expandiu-se para muitas outras invenções, várias delas, inclusive, aperfeiçoando outros aparelhos, como o próprio telefone.

No decorrer de sua vida, Thomas Edison registrou 1.093 patentes, apenas nos Estados Unidos. Porém, se considerarmos que registrou patentes suas em vários outros países, o total alcança a impressionante marca de 2.332 invenções. Entre elas incluem-se o cinetoscópio, aparelho que viabilizou a exibição de filmes, demonstrado pela primeira vez em 20 de maio de 1891; a válvula termiônica (1893), precursora das válvulas utilizadas durante boa parte do século XX nos receptores de rádio e televisão; um sistema de transmissão telegráfica de trens ou navios em movimento; um contador automático de votos, em 1868 (considerado seu primeiro invento), e muitos outros.

Seu papel no desenvolvimento da indústria do cinema foi fundamental, pois, além do cinetoscópio, criou outros aparelhos como o cinematógrafo (a máquina de filmar), e o vitascópio, espécie de projetor de filmes em telas. Aprimorou as transmissões telefônicas com a introdução do microfone de grânulos de carvão, bem como o aparelho registrador do consumo de eletricidade. Em 1878 fundou a Edison Electric Light Company, que em 1892 tornar-se-ia a atual General Electric Company (ou, simplesmente, GE), gigantesco conglomerado que atua em múltiplos setores como a fabricação de turbinas eólicas, iluminação, geração e distribuição elétrica, motores, na área petrolífera etc. Vê-se, pois, a importância de seu papel para a evolução tecnológica mundial. Thomas Edison morreria em 18 de outubro de 1931, aos 84 anos, em West Orange, no Estado norte-americano de Nova Jersey.

*Gilson Barbosa

Jornalista e pesquisador.

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

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